Crônicas ABS AbbaBookSeller  

ABS - a sigla lembra o alimentar da memória onde o conhecimento adquirido torna-se a sensibilidade em relação ao em torno. A leitura de cada crônica surge da experiência e do saber ouvir para encontrar soluções. O foco do ABS é uma tentativa de encontrar um deus nos livros colocados em prateleiras que quando manuseados permitem a tranquilidade e a felicidade de viver.

AbbaBookSeller é Deus, mercador de livros...

Galeria de fotos



  1. Cálice
  2. Me Perdoa 
  3. Felicidade 
  4. Para Viver um Grande Amor 
  5. Nós Somos os Campeões 
  6. Mundo Maluco 
  7. Promovendo Saúde 
  8. Que País é esse/Aquarela/Brasil 
  9. Hino de Santiago 
  10. As time goes by 
  11. Nosotros 
  12. Hino Húngaro
  13. Caminhemos
  14. YMCA
  15. Cidadão
  16. Lembranças
  17. Boi Garantido e Caprichoso
  18. Que País é esse
  19. Tô nem Aí
  20. Io sì
  21. O que é, o que é
  22. Então é Natal
  23. Feliz Ano Novo
  24. Como se cura una Herida
  25. Samba do Criolo Doido
  26. Amanhã
  27. Los Hombres no deben Llorar
  28. Festa
  29. Eu já nem Sei
  30. Sai de cima do Muro
  31. Mamãe eu quero
  32. Psicose
  33. Aleluia
  34. Smile
  35. Doce Amargura
  36. Reis do Agronegócio


1º ABS - 21/06/2020 - CALE-SE ou CÁLICE - Chico Buarque e Gilberto Gil 

Eles escreveram a música Cálice em 1973, inspirados no evangelista Marcos no versículo 14:36. Mas, apenas em 1978, apresentaram ao público e tornaram-se parte da História do Brasil. Da música, separei a frase "Mesmo calada a boca, resta o peito". Volto ao evangelista no versículo 14:41 e lembro que "a hora chegou". Apresento esta caminhada, não para a cruz...mas para um projeto de Conciliação e Mediação em busca da Paz Social. Convido a todos os que estiverem interessados para uma Convivência Participativa pois, se "Calada a boca", também temos "a hora chegou" para ouvirem a mensagem humanizadora a seguir. Dois palcos estão abertos. Somos autores e atores, sempre diferentes. Mas Todos com ideias próximas à intensidade dos Ilimitados desejos. Há um desejo, o Mais Importante...D' Aquele morto e crucificado para a salvação das almas. Há, porém, outro desejo, pois no palco da vida, há uma tentativa de iluminação cênica nos Fatos estudados por Freud e Hellinger. Fatos que levam espectadores a participarem, voluntariamente, da Psicanálise e das Constelações Familiares. "Resta o peito" e "a hora chegou", pois nesta Pandemia, o Ar de Mudanças para Melhor é uma constante Enquanto durar o "Fique em Casa". Só depende de cada um de nós. O trabalho, em Qualquer Modalidade, ainda será dependente do carpete das salas ao chão da fábrica. As Matérias-Primas serão as mesmas, mas...as pessoas sempre terão a dúvida e o receio de voltar ao que era no "Cale-se" do capitalismo selvagem. Afastaram o Cálice e no impositivo Pensamento, alguns desejam ainda permanecer no novo-antigo mesmo, Cale-se e ponto final...a Pergunta que está sendo colocada é: iremos perder a pequena grande Chance de existir um diferencial na vida do Ser Humano? O home office agregando-se a todas as Discussões emancipatórias irá construir uma arquitetura de valor? Na vitória de uma ou outra situação, sempre haverá a Pequena lágrima furtiva lembrando o tempo enclausurado e homenageando tantas vidas perdidas e lastimando o estranho modo de governar. Seguiremos o Dominador ou Buscaremos, mesmo sendo um longo caminho sem armas, ódios e rancores; o resultado da Paz Social? Só Deus já sabe o resultado...Meu nome é Tibor Simcsik, escritor e jornalista DRT/SP 36.272 e OAB/SP 25.492. Todos os domingos, comento uma frase de uma música perante a realidade. 


2º ABS - 28/06/2020 - ME PERDOA - Frejat, Heilborn e Mauro

Frejat e companheiros Heilborn e Mauro, em 2013, criaram a música Me Perdoa. Talvez tenham se inspirado no trecho bíblico dos Colossenses 3:13, onde "Perdoem como o Senhor lhes perdoou". Na música encontro a frase "Surge uma paixão e depois se esquece". E logo a seguir "É, eu sei que eu sou meio louco". Na composição, como na realidade, encontro palavras ditas "piedosas", colocadas no horizonte do meu pensamento que me levam a acreditar que "Atire a primeira pedra quem nunca errou". Os Políticos, com saudosas exceções, devem estar com elevado estoque de pedras mofando, mas prontas para serem usadas, esquecendo a antiga paixão pela Democracia que os elegeu. Por que palavras piedosas como "Me perdoa", adquirem diferentes significados, como no Teatro do Absurdo (do húngaro Martin Esslin) e estão relacionadas com os fatos esperados do cotidiano político-religioso, numa mistura própria de um liquidificador? Não importa o palco, a cena, nome dos artistas e autores, ou, o ato no redemoinho da vida, nem os personagens construídos com comportamentos estranhos, Estanques e bizarros. Importa alguém pedindo "Me Perdoa..."? Importa sim, conhecer e aplicar a Chave para o Perdão. Mas, tentar perdoar com a chave do autoritarismo? Ouço isso muitas vezes. Entretanto, essa espécie de autoridade só pode ser exercida com extrema humildade, isto é, em harmonia com a realidade que se apresenta à minha frente, principalmente com os que foram excluídos. E agora, mortos, mais de 50.000 brasileiros, pela Covid-19. Resta, portanto, apenas um ponto que pode ser considerado "A Chave". Utilizar a mesma com o "H" maiúsculo do "Humor", não apenas sarcástico, mas Negro como aquele que a sociedade assiste nos dias de hoje, os fatos. Restam os paradigmas mentais, tão bem elaborados e apresentados pelos admirados Jô Soares, Chico Anísio e companheiros. Queremos perdoar mais, sorrindo...dói menos...Tenho o receio de não usar uma uniformidade de compreensão. Desde o "Cale-se" até a insegurança do "Perdão". Assim, desejo despertar a curiosidade que através dos textos apresentados, poderá ser conduzida ao pensamento do leitor preocupado com um retorno, depois da pandemia, ao novo-antigo mesmo. Sei que são escassas as perguntas corretas e as quase impossíveis respostas certas. A Psicanálise auxilia na separação do joio e o trigo. As Constelações podem desvendar o passado e unir o futuro. Entretanto, perguntas e respostas suspeitas, ampliam as dúvidas sobre o modo de liderar, motivando ideias e palavras que se tornam um caldo incompreensível. Uma barulhenta e ilegal máquina política... Os acontecimentos exigem uma perspicácia especial do Ser Humano vivendo e convivendo com o ar limpo e puro no traçado de um caminho para a Paz Social. Poucos seguem a Via Láctea para Santiago de Compostela. Desarmados de qualquer rancor, sabemos que perdoar exige que ambos os lados tirem as máscaras, deponham as armas e tenham o mesmo ideal: a esperança da felicidade, como realidade, será então o conteúdo da verdade no poder participar. Meu nome é Tibor Simcsik, professor e escritor independente pelo Clube de Autores, jornalista DRT/SP 36.272 e OAB/SP 25.492. Todos os domingos, comento uma frase de uma música perante a realidade. 

6º ABS - 26/07/2021 - FELICIDADE - Fábio Júnior

Todos os domingos comento as letras de canções e sugiro caminhos. Hoje a música é FELICIDADE de FABIO JR composta em 1989. Ele afirma que a FELICIDADE dele é o Palco. Eu lembro que o papel de Billy na novela Corpo Dourado de 1998 tem algo com a frase "FELICIDADE BRILHA NO AR", repetida 5 vezes. Os compositores Tozzi e companheiros também escreveram "UMA ILUSÃO QUE A GENTE NÃO ESCOLHE". As duas ideias cabem no princípio da PAZ SOCIAL perturbada pela frase "O TEMPO FAZ O JOGO DOS DESEJOS". As três ideias acima, deveriam ser apresentadas em show, antes, durante e depois das votações honestas, isto é, sem votos de currais eleitorais. Qualquer eleitor tem desejos que seu candidato seja honesto proporcionando no tempo a FELICIDADE representada pelo lar, escola, posto de saúde, delegacia e um lugar onde possa ter lazer e trabalhar com CARTEIRA ASSINADA. A canção confirma que "SÓ SEM TIMENTO PODE LIBERTAR..." e termina com a "HISTÓRIA COMUM...UMA GOTA D´AGUA DESCOBRINDO QUE É O MAR AZUL". Mas a PAZ SOCIAL depende da família com ÁGUA e Gás encanado, Esgoto tratado, Segurança no ir e vir e, principalmente promessas políticas cumpridas. Cito Roberto Muylaert: "Tem? Então Não me venha com chorumelas". Lembram do quadro do FANTÁSTICO "Cadê o dinheiro que tava aqui"? Tudo para recordar os valores que deveriam ser para a SAÚDE e que MANDETTA esperou. O mar azul musical está ficando negro pela poluição humana e a gota d´água está encontrando plástico e lixo quando cai nas ruas e avenidas não achando o caminho para os córregos e rios simples coletores de esgoto. Podemos saber no coração, mas como AGIR na prática para lapidar o BEM ESTAR do nosso próximo e TÃO LONGE da PAZ SOCIAL? Podemos colaborar com pequenos gestos que podem ajudar o próximo como Comprar e Doar cestas básicas e anonimamente encaminhar para a periferia através de igrejas, creches, escolas, empregados domésticos, policiais, etc.. Sugiro anotar o telefone destes locais, o nome do responsável e avisar que tal dia chegará tal e tal coisa. Fiz e funciona. 

7º ABS - 02/08/2020 - PARA VIVER UM GRANDE AMOR - Vinícius de Moraes

Marcus Vinicius de Moraes, carioca, diplomata, compositor e um grande conquistador, casou 9 vezes, boêmio, fumante e apreciador do uísque, considerava a poesia a sua vocação. O livro e a música PARA VIVER UM GRANDE AMOR, apresentada com Toquinho, possui uma frase chave: "EU NÃO ANDO SÓ...Só ANDO EM BOA COMPANHIA..." Sou professor e atuei de alfabetização de adultos ao Pós-Graduação, do Amazonas ao Rio Grande do Sul. Escolhi esta música, pois é GRANDE o AMOR dos profissionais de ensino, que enfrentam inúmeras diferenças sociais por este Brasil cujos governos estão em dívida para com as populações, agora, como antes, em CRISE no labirinto de viver quase sem líderes honestos. Mas todos estes denodados professores mantém a TENACIDADE na EDUCAÇÃO para a INCLUSÃO SOCIAL. "PRECISO É MUITA CONCENTRAÇÃO! MUITA SERIEDADE", conjugo a frase da música com a novela de 79, de Janete Clair e direção de Walter Avancini, preocupados com o Pai Herói, retocando a Mãe Heroína, e sigo com a liberdade de emprestar as frases musicais" É preciso um cuidado permanente, Não só com o corpo, mas também com a mente"... "Doce e conciliador sem covardia" para solidificar a IDENTIDADE PESSOAL, estimular o CRESCIMENTO EDUCACIONAL, ganhar e manter o SENTIMENTO PROFISSIONAL, naquele DIREITO NATURAL de compreender e viver bem consigo, com a família, igreja, amigos e na COMUNIDADE, ao lado dos professores. Mas, agora " NESTA SELVA ESCURA E DESVAIRADA", de Vinicius não encontro nos políticos em geral o jogo da paciência, respeito e empatia pois é na alteridade que se cultiva as regras básicas da PAZ SOCIAL oferecendo a tranquilidade e o saber de governadores que poderiam oferecer mais Saúde, Segurança, Educação e Legislação para a felicidade geral da nação e dos seres humanos em qualquer situação. Freud explica na Psicanálise que a EXISTÊNCIA do Eu-Individual só é permitida mediante um contato físico ou virtual, com o Outro-Coletivo, fator primordial no relacionamento social para que haja, de verdade, locais onde se possa encontrar e viver, conviver com um grande amor, porque um poeta escritor, EU, escrevi: DECIFRAR fica, MOMENTOS passam. AMAR? Até MORRER. Sou Tibor Simcsik, professor e poeta. 

8ºABS - 09/08/2020 - NÓS SOMOS os CAMPEÕES - Freddie Mercury

Freddie Mercury ou Farrokh Bulsara foi considerado um dos maiores artistas de todos os tempos. Cantor, pianista e compositor, trabalhou com a banda de rock Queen. Com um poderoso tom de voz, envolvia a plateia com a frase musical "Nós somos os campeões, meus amigos... E nós continuaremos lutando até o fim", REPETIDO 3 VEZES. Faleceu de broncopneumoria, numa complicação dentro da AIDS. Era natural de Zanzibar (hoje parte da Tanzânia), mas seus pais eram Indianos. Quase 100.000 brasileiros filhos, netos e bisnetos de tantas nações estão entre os mortos por broncopeneumonia ocasionada pela COVID-19. Eles não poderão cantar " Nós somos os campeões, amigos..." Mas nós, os mais velhos em quarentena obrigatória e os nossos filhos e netos, tentando sobreviver na selva que um dia foi de pedra e agora é de dor, sim nós "continuaremos lutando até o fim", sem bater continência para a doença e falar SIM SENHOR para a cloroquina. Como a música diz em certo trecho, o viver não "tem sido nenhuma cama de rosas." pois o espetáculo de desvios de dinheiro por políticos e empresários, nenhum deles dignos destes nomes, é espantoso na pandemia, que já se transforma em genocídio, palavras que apenas alguns líderes conscientes sabem pronunciar. A música choca o ouvinte quando fala pela voz de Mercury " Eu considero isto antes um desafio a raça humana inteira". Coisa que encontra outro desafio na NOTA DE NOJO dos Netos do cantor e compositor Luiz Gonzaga na qual repudiaram o uso da música RIACHO do NAVIO, do avô em live do presidente Jair, cantada alterada nos seus versos.. Mercury falece em 1991, um dia depois de ter assumido a doença publicamente. Simplesmente por que se negou a tomar os remédios indicados, e adormeceu, serenamente. Os brasileiros assumem a doença procuram os remédios e lhes são impingidas drágeas sem poder algum. Os mais felizardos escapam com vida dos Hospitais de Campanha, os outros não tiveram, conforme a música "Nenhum tempo para perdedores" mesmo tendo batido continência para o Ministério da Saúde. Nenhum deles conseguiu escutar a música do Gonzagão. "Nós somos os campeões..." se formos amigos do Rei, pois caso contrário seremos mais uma vez perdedores, como do verde da mata atlântica, da Amazônia, das terras do cerrado até os aspectos de saúde em estado precário, de honestidade no falar e escrever, vide fake News, no empregar o dinheiro público para causas próprias e tantos outros desmandos que permite dizer, "somos todos perdedores", mas, sabendo que nas próximas eleições poderemos ser todos vencedores. Como Freddie Mercury Em 2006, ele foi nomeado a maior celebridade africana de todos os tempos e também eleito o maior líder de banda da história. Meu nome TIBOR SIMCSIK, sou cronista, professor e contista. 

9ºABS - 16/08/2020 - MUNDO MALUCO - Moacyr Franco

Moacyr de Oliveira Franco, mineiro está com 84 anos. Na carreira foi Dept. Federal por SP, ator, cantor, compositor, casado 5 vezes e humorista da Praça da Alegria onde marca presença na figura "Mendigo" e o bordão "Me Dá Um Dinheiro Aí"; sua outra personagem marcante é o Jeca Gay. Fez par com Ronald Golias e Luís Carlos Miéli. Na música com David Nasser e Nelsinho criou e interpretou "Mundo Maluco" que revela "Não, não posso parar" (6 x repetido)" e continua "Choro porque não consigo saber, Quando o mundo terá mais juízo." Ano? 1965. Juízo na busca da serenidade no tratamento do povo e com o povo. Não é só uma "gripezinha, mas um atrevimento, falta de respeito e desfaçatez com quem elege um governo esperando o cumprimento da promessa de não se deixar cooptar por "tudo isso que está aí, do aceitar e promover o suborno" Esperamos ainda um MUNDO diferente, mas percebemos que está ruim e cada vez pior, pois os poderosos ficam mais ricos e a plebe, colocada no caminho da pobreza, com miseráveis 600 reais, entra no escambo da compra de votos. Situação lembrada na outra composição de Moacyr de 2004, com o sugestivo nome "Tudo Vira Bosta" cantada por Rita Lee na novela "Senhora do Destino" na Globo. Uma estrofe da música diz: "A ditadura e o oprimido; O prometido e não cumprido; E o programa do partido; Tudo vira bosta..." Será o MUNDO imundo das mazelas políticas, do toma lá, dá cá, coisa que vem do Império. Certamente os governantes envolvidos não sabem entender a mensagem do Mundo Maluco: "Compreenda a beleza e O segredo da vida. Uma prece de amor para um mundo de paz". A letra sugere aos empresários gananciosos em seus iates que se exercitem subindo a Pirâmide, não de Quéops ou Gizé, mas a complexa de Maslow sobre as necessidades básicas do Ser Humano, para se ter a INCLUSÃO SOCIAL. Moacyr demitido do SBT em nome da economia, comentou "Pra colaborar, vamo nóis" como o povo assim pensava ao votar num candidato à presidência nunca tendo imaginado que ele, desdenharia 100.000 mortes, passeando de helicóptero, gerando a paródia de Moacyr ou Steve Formoso, bem aplicada em casos reais sem reino: Ô, coitado. Moacyr Franco com David Nasser desenvolveram a filosofia de amor ao Brasil " Onde Deus me fez viver; Da Terra que eu amo, Da rua onde eu moro; Do amor que me espera". Nasser também compôs a musica "Nêga do Cabelo Duro"(1942) e noticiava o caso de Aída Jacob Curi e a relação com o Direito do Esquecimento. Um Direito, na época atual difícil de esquecer com a COVID-19 e os NÃO atos do governo central e de seus ministros. Nasser morreu de câncer no pâncreas, mas deixou a frase que encerra o cântico de Moacyr ainda bem atual: "Eu canto, eu choro, eu grito E o mundo tão bonito Não consegue me entender. Será que eu sou um maluco? Ou maluco é o mundo? Meu nome TIBOR SIMCSIK, sou cronista, prof. convidado da FGV e USP escritor biográfico e romancista. 

Non, rien de rien
Non, je ne regrette rien
Ni le bien qu'on m'a fait, ni le mal
Tout ça m'est bien égal
Non, rien de rien
Non, je ne regrette rien
C'est payé, balayé, oublié
Je me fous du passé
Avec mes souvenirs
J'ai allumé le feu
Mes chagrins, mes plaisirs
Je n'ai plus besoin d'eux
Balayés mes amours
Avec leurs trémolos
Balayés pour toujours
Je repars à zéro

Non, rien de rien
Non, je ne regrette rien
Ni le bien qu'on m'a fait, ni le mal
Tout ça m'est bien égal
Non, rien de rien
Non, je ne regrette rien
Car ma vie
Car mes joies
Aujourd'hui
Ça commence avec toi...

Não, Eu Não Lamento Nada

Não, nada de nada
Não, eu não lamento nada
Nem o bem que me fizeram, nem o mal
Isso tudo me é igual
Não, nada de nada
Não, eu não lamento nada
Está pago, varrido, esquecido
Não me importa o passado
Com minhas lembranças
Acendi o fogo
Minhas mágoas, meus prazeres
Não preciso mais deles
Varridos os meus amores
Com seus tremores
Varridos para sempre
Recomeço do zero

Não, nada de nada
Não, não lamento nada
Nem o bem que me fizeram, nem o mal
Isso tudo me é bem igual
Não, nada de nada
Não, não lamento nada
Pois minha vida
Pois minhas alegrias
Hoje
Começam com você

Composição: Charles Dumont / Michel Vaucaire


11ºABS - 30/08/2020 - PROMOVENDO A SAÚDE - Liang Gong

Apresento o  com uma crônica diferente, fugindo dos parâmetros sócio-políticos-religiosos para ingressar em exercícios físicos e mentais, com movimentos adaptados pelo Dr. ZHUANG YUAN MING " com base na medicina tradicional chinesa ou MTC. Acompanha música com instrumental chinês. Desenvolvida na Ásia a.C., foi sistematizada, com nomes como yin/yang. Convivo há 16 anos, uma hora por dia, com este método visando ampliar a energia vital (chi ou qi) que circula pelo corpo através de canais meridianos. Maria Lucia Lee e Jaime Kuk são meus orientadores. Tem muito de Freud e do BEM ESTAR SOCIAL, pois há princípios teóricos nos métodos profiláticos das práticas físicas integrados a MEDITAÇÃO, relacionando a respiração e circulação da energia. Dois fatores que contribuem para o reequilíbrio do organismo e a manutenção da saúde. É um trabalho solitário na pandemia com o nome de Yi Qi Gong ou Liang Gong. A MÚSICA que ouviram é um fator que não torna V. escravo dos exercícios, pois normalmente é V. que tem que ir atrás das músicas. No nosso caso é ela que vai até V. acompanhando palavras chaves relacionadas à energia. Lembram sons DODECAFONICOS presentes num sistema de organização de alturas musicais onde diferentes notas da escala cromática são tratadas como equivalentes em altos e baixos. O som parece indicar ao nossa corpo para inspirar pelas narinas nos números ímpares com som crescendo e expirar, nos pares, com as vibrações desaparecendo lentamente, como o ar que sai pela boca. A musicalidade aliada a numeração compassada de 1 a 8, permite que você abrace as 3 séries de terapias em ordens como inspirar, expirar, estender, avançar, massagear e tantas outras que completam as mudanças dos participantes presentes em corpo e alma. Os mais experientes chegam ao políndromo musical e social que em movimentos se reinventam, a cada compasso, frente ao espelho. Este fator produz a sedução e a permanência dentro das 54 terapias com o chamado de "dress code" esportivo. Podemos dizer que há 54 tons de estudos para a salutogênese, energias que geram saúde, numa oposição à patogênese, influências que podem gerar a doença. Os exercícios e as músicas podem ser enigmáticas e até desconfortantes para quem é estático, mas para o ser humano dinâmico e praticante, cria-se uma jornada onde a viagem é aproveitada nos dois sentidos, corporal e mental, até o seu final. Na patologia interna os trabalhos corpo e mente, buscam reequilibrar as emoções e suas perturbações, a alimentação, o repouso até chegar a sintomas imperceptíveis e subtis, acompanhando a evolução quando necessário. A MTC possui regras de hierarquia como avô-filho-neto, bem próximas das Constelações Familiares e da Psicanálise Sistêmica. As primeiras anotações são do ano 4.100 antes de cristo (a.C.), A doutrina dos 5 elementos e Yin Yang chega aos árabes em 50 a.C. e aos Romanos, em 50 d.C. A MTC18T como é conhecida, procura criar espaços para o corpo dentro do corpo e as imagens produzidas pelo praticante é um devir contínuo, provocando um suave e breve "rir de si próprio" de tanta felicidade. Felicidade que pode ser reinventada em uma hora, cada dia de exercícios para se chegar ao "zheng qi" do Dr. Ming com todo o carisma e a essência dos movimentos das artes marciais tradicionais chinesas. 

12ºABS - 06/09/2020 - QUE PAÍS É ESSE, BRASIL e AQUARELA do BRASIL - Ari Barroso, Renato Russo e Cazuza

Ari Barroso (1939). Renato Russo (78) e Cazuza (88) mostram a cara do Brasil ANTIGO e o ATUAL. Constatamos que NADA MUDOU. Aliás PIOROU, no antes da PANDEMIA e talvez, até depois, com o dinheiro imaginado a ser aplicado. Em favor de quem, é a pergunta. Não poderá ser para o povo morrendo (são mais de 120 mil) e governos, desorientados com tantos cadáveres na mão, entram na onda do POPULISMO e descontam a incompetência na perseguição da imprensa, tentando tirar a sua liberdade. Alguns tentam bater em repórteres, chamando todos de "bundão". É o herói Calvin, achando-se figura de proa de um Brasil afogando-se em dois metros e meio de falta de HUMILDADE, irrelevante para a maioria dos ocupantes dos palácios de Brasília acompanhados por advogados cada vez mais ricos, mostrando a popa em pompas que agridem as diferentes classes médias e aquelas abaixo delas. Ary Barroso apresentam SAMBA-EXALTAÇÃO do seu sentimento pelo Brasil. Comenta: "Fui sentindo toda a ... opulência da nossa terra". As estrofes cantam o passado e a época, mas nada para o futuro. A mensagem é simples: "Abre a cortina do passado; Tira a mãe preta do cerrado; Brasil Terra boa e gostosa; de samba e pandeiro; Sim SAMBA para o ZÉ CARIOCA, do Disney e entorpecente para o Carnaval. O primeiro era o primo rico e o segundo são os pobres dançarinos comandados por milicianos, pelo jogo do bicho, vereadores e deputados dividindo rachadinhas, carteados, bingos, senadores e até chefes de rinhas de galos e de cachorros. Renato Russo e a Legião Urbana desenvolvem uma música de protesto e de crítica social alertando para a impunidade e a falta de regras que a Lava Jato tentou combater e agora está sendo demolida. Algo semelhante às mãos limpas da Itália, onde os corruptos voltaram ao poder? A primeira estrofe é um tapa no rosto de quem não tem vergonha do que está fazendo, achando-se machão e acima das leis no "Aqui quem manda sou eu" ou dando "carteirada" ou andando de moto se mostrando sem máscara. Renato tenta dialogar com as frases: "Nas favelas, no Senado, Sujeira pra todo lado; Ninguém respeita a Constituição; Mas todos acreditam no futuro da nação. Que país é esse?" A linha da música deixa saber que o Brasil é "Piada no exterior, Mas o Brasil vai ficar rico...faturar um milhão..." vendendo as almas de índios e cidadãos, implicitamente na COVID-19. Cazuza (88) procurou na partitura um Brasil com o futuro livre e democrático. Morreu sem saber que as contradições sociais do Brasil não foram amainadas por nenhum dos governos que se seguiram, só colocando panos quentes tentando vendar os olhos do povo com "Minhas isto, minhas aquilo" afundando a Petrobrás enquanto Brasília navegava num navio Fantasma onde os 3 poderes com lemes diferentes, cada um vai para um lugar. Um ex.? Julgamentos e decisões antagônicas para uma mesma situação, numa corrida para 2022. Leis aprovadas com interesses eleitorais 2022. Projetos nacionais para amigos do rei até 2022, depois estes amigos tentam ser honestos e delatam. Ficam marcados, deixados de lado, e se insistirem morrem, desaparecem ou, no mínimo são violentados na alma, corpo e família. Lembrando Bert Helliger "Pela família estamos dispostos a sacrificar e entregar nossa vida pela necessidade de pertencer a ela". Para nossos governantes será VERDADE? Ou para eles é apenas mais uma, entre tantas, FALACIAS. O POPULISMO é tudo IGUAL na exploração da tragédia social através de políticas apresentadas, como teatro, pelo BRASIL, apenas visando eleições ou manutenção de cargos, sejam por votos ou comissionados. As tetas do governo são escorregadias saindo por elas subornos e corrupção, dólares e euros, mentiras e promessas falsas. As palavras finais de Cazuza: "Brasil!, Mostra tua cara, Quero ver quem paga, Não me subornaram, Será que é o meu fim?... Confia em mim..." Será possível um dia confiar nos políticos brasileiros ou continuaremos a ver o MAIS do mesmo, pois o porvir como será? As músicas ajudam a construir pontes entre Brasília e o resto do país, mas os muros de tijolos que construíram a FANTASIA de JK deveriam primeiro terem atacado o desafio da HABITAÇÃO como fundação segura e EDUCAÇÃO forte, para construir um grande edifício chamado BRASIL dirigido por mãos seguras apoiadas em pés no chão. Habitação e Educação serão a Saúde e a Segurança do Povo Brasileiro com a Paz Social, sempre com a necessidade de um exército firme e forte pois estamos cercados por países que não falam nosso idioma. 

13ºABS - 13/09/2020 - HINO DE SANTIAGO DE COMPOSTELA

Na preparação para o CAMINHAR SOLITÁRIO, iniciado em Lourdes ou em outro ponto qualquer, rumo à Galícia, no norte da Espanha. 3 (três) frases musicais servem como raiz para sustentar o peregrino. Primeira: "amigo del Señor", onde ele quer ser como Tiago, o Maior ou o Trovão, amigo de DEUS. Segunda: Peregrino pede que Deus proteja o caminhar: "defiende a tus discípulos queridos". Terceira: Faz um pedido para o Brasil: "protege a tu nación". As três frases sustentam a PESQUISA ETNOGRÁFICA que desenvolvi em nível de Pós-Doc. Buscando entender o Perfil Sócio-Religioso do caminhante brasileiro. Estruturada sobre 47 fatores antropológicos e 47 valores sociológicos, traçamos o que o Ser Humano encontra andando até 1.000 km de 30 a 45 dias. O resultado está dividido em 12 (doze) livros sobre o assunto, ou mais de 4.000 páginas. Há um emaranhado de reflexões e aforismos que relacionam o duelo entre o concreto profano social e o pensamento abstrato religioso. É um contínuo duelo entre o Ser Exterior MATERIALISTA e o Ser Interior ESPIRITUALISTA. Cada quilometro andado, acorda o livre arbítrio na percepção de dois momentos soberanos: O Nascer e o Morrer. No meio, o Viver, quase inconsciente no passo a passo. Em algum momento gritar ULTREYA como hino às dores nos pés e no corpo e estímulo no seguir com fé em busca de Deus. Se escutar SUSEYA como resposta, a busca da evolução espiritual está à frente, no Sol do Fim do Mundo, em Finisterrae e ter despertado para a obra de Deus. Don Juan Caballero e Don Soler Palmer captaram a visão antropológica do Caminho ao escreverem: "A tus plantas postrados", rezam sobre valores como Honra, Liberdade, Parentes, Sentimentos e outros que fazem o peregrino chorar por diferentes sentimentos. É um momento de reconstrução de si próprio. Mas é na frase sociológica "oferecemos la prenda más cordial de nuestro amor" que explodem as emoções por uma felicidade exterior, representado pela indumentária, que poderá ser queimada no final da jornada, o cajado, o equipamento, os rituais, como a Queimada, as Pedras do Caminho, e outros fatores num autoconhecimento de vencedor. O abraço exterior na imagem de Santiago e o apego à própria imagem, ambos serão colocados à prova na volta para a realidade do cidadão brasileiro conturbado com as políticas públicas sem nexos ou conexos reflexos nas camadas mais necessitadas. Por experiência própria, afirmo que ninguém volta igual dessa jornada, mas também não volta santo ou santa, mas traz uma ENERGIA VITAL RENOVADA que deverá ser tratada dia a dia ou irá perecer no esquecimento humano ou no turbilhão da vida comunitária. São mais de 40.000 páginas escritas ou até mais, desde o Liber Sancti Jacobi, o Codex Calixtinus de meados do séc. XII. Meu diário gravado e escrito, minhas orações, rituais no caminho, formam 7(sete)tomos e outros 5 sobre o assunto formam poesias, haykays, reflexões, 666, SORTE, Merde, Sabático Personal Coach, Rituais de Passagem, tendo como fundo o final do Hino, nas frases musicais de um "GLÓRIA a SANTIAGO, PATRÓN INSIGNE... GRATOS TUS HIJOS ... HOY TE BENDICEN". 

14ºABS - 20/09/2020 - AS TIME GOES BY - Herman Hupfeld

 Nesta crônica semanal com frases da música AS TIME GOES BY composta por Herman Hupfeld e que foi fundo musical do romance entre Humphrey Bogart e Ingrid Bergman. A música é dura pois permite sentir "Como o tempo passa..." Para a política brasileira a frase é perniciosa, pois alerta àqueles que procuram fincar o pé numa segunda e outras possíveis posturas de líderes impostos, mas não aceitos pois chegam ao poder sem o aval do povo, mas trazem a tiracolo as armas e/ou dinheiro. As letras das músicas que apresentamos a cada semana tem como objetivo navegar por ideias, colocando boias salva vidas à disposição de quem escuta, sabendo que no inconsciente há uma individual interpretação. Com estes governos mundiais, surge a Democracia que lembra o dramaturgo romano Plautus (254 a.C.) na frase "homo homini lupus". Vale lembrar um ditado húngaro: "Cachorros velhos não aprendem truques novos". Temos muitos políticos antigos, alguns novos parecendo velhos. É quase impossível encontrar o BOM POLÍTICO que se aplique sinceramente na capacidade de governar sem cobiçar o dinheiro dos impostos. São políticos que seguem para a automutilação, pois sabem que "You must remember this", frase repetida seguidamente. É uma constatação musical que alerta para o fato que é muito tempo e energia perdidos no repetir os erros dos antecessores. Os políticos em seguidos mandatos não aprenderam nada, e se o fizeram, curvaram-se ao centrão e à religião por conveniência, um fato sem a união honesta com Deus. Neste pantanal de terras movediças brasilienses, surge a alegria de 2 autores e uma coleção de 3 volumes de poesias e contos da juventude. Era a época dos ANOS DOURADOS em TRANSE, nas trilogias AMOR, ILUSÃO e DOR combatendo, o bom combate com as EMOÇÕES, PAIXÕES e UNIÕES. Lágrimas raras, sorrisos quase sempre. Alegria contínua... E agora, esta apresentação torna-se um beijo nos sonhos do autor lembrando a Mooca e Santiago de Compostela e nas ilusões da autora e parceira Márcia Villaça da Rosa, recordando a Vila Mariana e a Real de Santo Antônio, em Portugal. Voltemos à música: "Com o passar do tempo as coisas fundamentais se aplicam..." é parte da música que recorda 5 (cinco) décadas de vida de Marcia poeta nas frases: "Saudades do Mundo por onde andei e amei, e se pequei, já me perdoei." e na vida do jovem Tibor que escrevia "Se tiver algo que me arrepender, prefiro atos de contrição pelas ações que fiz e não por aquilo onde não participei." AS TIME GOES BY possui um conteúdo sincero ao afirmar que os "Corações enchem-se de Paixões, Ciúme e Ódio. Ainda é a mesma velha história, um combate por amor e gloria." You must remember this..." O despertar é um alerta para a Democracia adormecida no berço esplêndido de um povo, que na inércia imposta na pandemia vive de doações públicas e outras escondidas comprando mentes e votos...Mas há de chegar um porvir de políticas públicas que tirem o povo da Montanha Russa, ou melhor, Brasileira e que, cada cidadão, por meio do título eleitoral e do voto consciente, estimule NOVOS POLÍTICOS a construírem pontes para as diferentes realidades do viver. Convém lembrar o Capitalismo Democrático que Abraham Lincoln, em 272 palavras em menos de dois minutos uniu uma nação onde o "Governo do Povo, Pelo Povo, para o Povo" torna realidade a Liberdade do ir-vir-falar-escutar sem capitular ao ódio, rancor e ciúmes. Uma liberdade poética musical nas frases: "And when two lovers woo They still say: "I love you" The fundamental things apply: As time goes by." Vale lembrar e usar: Tudo passa na vida...

15º ABS - 27/09/2020 - NOSOTROS - Pedro Junco Jr.

A ideia da dor de "NOSOTROS" ou "NOSALTRES", sempre existiu, mas as angustias surgem em 1922 no romance "Nós" (Мы/Mii), do russo Yevgeny Zamyatin proibido na Russia até 1988. Nele encontramos a antiutopia gerada nas condições de extrema pobreza e opressão. O romance russo influencia a novela-filme, de George Orwell, 1984. Ou ainda em músicas de Chico César e Luiz Gonzaga com Mandacaru, figura da bravura nordestina frente a caatinga. Sofrer pode ser considerado assim um ex. em "NOSOTROS" que encontramos na desesperança dos Favelados e Moradores de Rua, encontrada na chamada classe média e baixa até as periferias, entradas e saídas, das grandes cidades. Na música como nos livros e filmes, há uma percepção para a palavra "Escúchame" e "Nosotros" com seus sussurros e gritos de socorro aos poucos políticos que ainda não se tornaram eunucos como a maioria dos falsos líderes. Hoje, o moleque cantador, prefere escrever sobre os 6P=pais, políticos, padres, pobres, pastores e pede, destacando a frase musical: "Atiéndeme, quiero decirte algo...", Mas parece que todos estão preocupados com o próprio umbigo e calças, porque "me duela el alma yo necessito hablarte y asi lo haré," no livro "NÓS "OTROS" em CORDEL", em depoimentos da Sra YDAMI RANTRAS, esta sombra de uma gata na aba final deste livro. Aguardo Vs. dia 04 de outubro para a continuação desta confidencialidade em questão.

16ºABS - 04/10/2020 - NOSOTROS - Parte 2

Esta crônica semanal é a sequência, 2da parte, com frases da música "NOSOTROS", uma ode de um jovem com tuberculose afirmando: "que fuimos tan sinceros que..." costuramos assuntos com uma empresária paraibana e o repentista pernambucano Ivaldo Batista, o REI DO CORDEL, que diz: "Esse fato citado na História; Ocorrido numa confeitaria; Em Recife assim se contaria; O lugar é conhecido por Glória; 26 de julho está na memória; Trinta do mês nove é sabedor; João Pessoa é nome de senhor." (Cordel: João Pessoa-2019). Ela, entretanto, exigiu total confidencialidade pelo fato que assunto encerrou a República Velha e estimulou o getulismo, de ditador à presidente suicida. Os dois estão dedilhados no livro "NOSSOTROS em TRANSE..." aqui presente e que surgiu de uma pesquisa histórica, resultante da PSICANÁLISE e das CONSTELAÇÕES FAMILIARES SISTÊMICAS, onde verdades escondidas sob mantos cobrindo corações, surgem em campos morfológicos envolvendo mente e alma. Assuntos revividos até sete gerações revelaram questões políticas, religiosas, aventuras com fortes indícios de que políticos sobreviventes ainda são encontrados nas assembleias políticas de vários Estados Brasileiros mas concentram-se em Brasília como ratazanas bem alimentadas. Alguns comem pelos pés a jovem República tão insegura, escondendo as caras em máscaras disseminando a dor para "NOSOTROS", aqueles que votam conscientes e que sentem que a maioria política levanta a bandeira na frase musical: "no me pergunta más..." Todos nós eleitores somos esquecidos e aqueles senhores eleitos, cheios de promessas, apenas nos repelem e repetem: "te digo adiós." Te digo adiós... e em grosserias como "bundões" e semelhantes. A entrevistada criou o codinome "rantrasmontes" e um circo de "SOMBRAS" de fantoches fantasiados de "manu militari" e tenta evitar ser colocada no "rolezinho jornalístico" como palatável na desconstrução do COVID cheio de mortes e mistérios, confundindo o povo nos troca-troca dos ministérios. A literatura de CORDEL, a voz do povo, não irá perdoar a "gripezinha e o ponto final" pois existe, entre tantas outras do passado, as histórias de João Pessoa, GV, Chatô e Marinhos . O REI DO CORDEL, canta algo da vida oculta do Brasil, encontrado no livro "NOSSOTROS em TRANSE..." 

Isten, áldd meg a magyart

Jó kedvvel, bőséggel

Nyújts feléje védő kart

Ha küzd ellenséggel

Bal sors akit régen tép

Hozz rá víg esztendőt

Megbűnhődte már e nép

A múltat s jövendőt!

Hino da Hungria

Deus, derrama sobre o húngaro

fartura e alegria.

Guarda-o com teu braço quando

luta com inimigos.

Ao que tanto tem sofrido,

traze um ano de bênçãos:

já este povo expiou bem

o passado e o porvir.

Őseinket felhozád

Kárpát szent bércére

Általad nyert szép hazát

Bendegúznak vére

S merre zúgnak habjai

Tiszának, Dunának

Árpád hős magzatjai

Felvirágozának

Nossos ancestrais trouxeste

Aos sagrados Cárpatos;

ao sangue de Bendeguz

bonita pátria deste.

Por onde em ondas rebentam

a Tisza e o Danúbio

os bravos filhos de Árpád

Vicejaram em flor.

Értünk Kunság mezein

Ért kalászt lengettél

Tokaj szőlővesszein

Nektárt csepegtettél

Zászlónk gyakran plántálád

Vad török sáncára

S nyögte Mátyás bús hadát

Bécsnek büszke vara

Nas planícies da Kunság

nos dourastes e espigas,

das videiras de Tokai

o néctar nos pingaste.

No baluarte do turco

nosso pendão plantaste,

e o castelo de Viena

a Matias dobraste.

Hajh, de bűneink miatt

Gyúlt harag kebledben

S elsújtád villámidat

Dörgő fellegedben

Most rabló mongol nyilát

Zúgattad felettünk

Majd töröktől rabigát

Vállainkra vettünk

Nossos crimes acenderam

em ti o fogo da ira

e em nuvens tonitruantes

os teus raios vibraste.

Silvar sobre nós fizeste

as setas dos mongóis

e ao jugo dos otomanos

nossos ombros vergaste

Hányszor zengett ajkain

Ozmán vad népének

Vert hadunk csonthalmain

Győzedelmi ének!

Hányszor támadt tenfiad

Szép hazám, kebledre

S lettél magzatod miatt

Magzatod hamvvedre!

Sobre as ossadas dos nossos

exércitos vencidos,

quantos triunfos cantaram

os bárbaros de Osmã!

Quanta vez tua gente, oh pátria,

contra ti se insurgiu,

e por culpa de teus filhos

Foste dos filhos túmulo!

Bújt az üldözött, s felé

Kard nyúlt barlangjában

Szerte nézett s nem lelé

Honját a hazában

Bércre hág és völgybe száll

Bú s kétség mellette

Vérözön lábainál

S lángtenger fölette

Em sua gruta o fugitivo

vê uma espada a caçá-lo,

olha em torno e em sua pátria

não encontra refúgio.

Sobe aos montes, desce aos vales,

na dúvida e na dor:

embaixo rios de sangue,

mar de chamas em cima.

Vár állott, most kőhalom

Kedv s öröm röpkedtek

Halálhörgés, siralom

Zajlik már helyettek

S ah, szabadság nem virúl

A holtnak véréből

Kínzó rabság könnye hull

Árvák hő szeméből!

É agora um montão de pedras

onde era a fortaleza,

onde adejava a alegria

há gritos e lamentos.

Mas do sangue dos caídos

Não brota a liberdade:

Dos olhos dos órfãos cai

a lágrima do escravo.

Szánd meg Isten a magyart

Kit vészek hányának

Nyújts feléje védő kart

Tengerén kínjának

Bal sors akit régen tép

Hozz rá víg esztendőt

Megbűnhődte már e nép

A múltat s jövendőt!

Deus, tem piedade do húngaro,

Joguete de desgraças:

guarda-o com teu braço forte,

em seu mar de tormentos.

Ao que tanto tem sofrido,

trazes um ano de bênçãos:

já este povo expiou bem

O passado e o porvir.

17º ABS - 11/10/2020 - HINO NACIONAL DA HUNGRIA

Escolhi o Hino Nacional da Hungria, porque ele resume muitas passagens da história do povo magiar "que tanto tem sofrido... já este povo expiou bem o passado e o porvir pedindo a Deus, abençoa os Húngaros", criado por dois Ferenc em 1844A pauta musical faz o pedido " Derrama sobre o húngaro fartura e alegria. e Traze um ano de bênçãos...". Deus agora encontra uma realidade diferente, imposta pelo Primeiro-Ministro Victor Orban, que decreta um Estado de Emergência por causa da PANDEMIA e, entretanto, com o mesmo ato acaba com a DEMOCRACIA. A Covid é o lençol e o Parlamento o travesseiro da cama do Poder dos apadrinhados. Resta apenas o Judiciário que é independente, até quando, com um novo ato, Orban indicará um correligionário capacho para o cargo de Presidente da Suprema Corte. Se ocorrer encontro no Testamento de João os Sete Selos com o perfil de mais um daqueles quatro cavaleiros do apocalipse, a PESTE, a FOME, a GUERRA e a MORTE. Outro ALERTA no Hino Húngaro que clama contra o genocídio: "Quantas vezes tua gente, oh pátria, contra ti se insurgiu, e por culpa de teus filhos, foste dos filhos túmulo!": A frase cabe aos mais de 140 mil mortos é a pergunta que não cala pois a carapuça cabe para vários governos mundiais, inclusive no nosso caso. MAS QUE FAZER? REZAR? Ou, como induz o hino, só pedir que "Deus, tenha piedade do húngaro, Joguete de desgraças: guarda-o com teu braço forte, em seu mar de tormentos". Ora, podemos trocar a palavra "húngaro" por "brasileiro" e estamos no mesmo caminho ou barco furado. Mas TEMOS uma diferença, a Hungria surgiu dos Bárbaros descendo dos montes Urais em 300 a.C. e se instalando na região do Rio Danúbio, no vale dos Carpatos, conhecida pelos romanos como Pannónia em 900 d.C., no ano que começam as peregrinações por Aragon e Huesca até Santiago de Compostela na Espanha. No ano mil, por ordem real, todos se tornam cristãos. Na época a América já era habitada por indígenas com idiomas até encontrados na Polinésia. Ficamos surpresos pela "descoberta" de Cabral em 1.500... ou é mais uma mentira...Lendo Veja de 22/07/2020 encontro RICARDO RANGEL na crônica "A LIBERDADE DE EXPRESSÃO e a LSN ou Lei da Segurança Nacional". Ele comenta Gilmar Mendes. Procuro https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52358420 e o título: Os líderes europeus que estão usando a pandemia para concentrar mais poder (Redação BBC News mundo 21/04/2020). Está escrito: "O presidente Jair Bolsonaro participou de um ato que defendia a intervenção militar no país, provocando reações de políticos, como do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ministros do Supremo Tribunal Federal." Continuando a transcrição e é bom lembrar "Disse o presidente, em discurso que foi transmitido ao vivo em rede social. Nós não queremos negociar nada. Nós queremos ação pelo Brasil". Gilmar Mendes publica então no Twitter, como ministro do STF: "Invocar o AI-5 e a volta da ditadura é rasgar o compromisso com a Constituição e com a ordem democrática", No dia seguinte, conforme a BBC, "Bolsonaro, moderou o tom e falou em respeito ao regime Democrático". Nossa conclusão, após tanto mambembe, é implorar como no Hino Húngaro: "Deus, tenha piedade do povo brasileiro..." 

Não, eu não posso lembrar que te amei

Não, eu preciso esquecer que sofri

Faça de conta que o tempo passou

E que tudo entre nós terminou

E que a vida não continuou pra nós dois

Caminhemos, talvez nos vejamos depois

Vida comprida, estrada alongada

Parto à procura de alguém

Ou à procura de nada...

Vou indo, caminhando

Sem saber onde chegar

Quem sabe na volta

Te encontre no mesmo lugar

Composição: Herivelto Martins

Letra de canción de música

Bendita música letra de Joan Manuel Serrat

Apoyó el arco suavemente entre las cuerdas y atacó con toda naturalidad

Mi, Fa, Mi, Re, Do, Re, Mi, Fa...

Y uno por uno desgranó cada pasaje con preciso y afilado bisturí

Fa, Sol, Fa, Mi, Re, Do, Re, Mi...

Y contagió a los cuatro vento

las risas y los lamentos de la sangre puesta en pie

Sol, La, Sol, Fa, Mi, Re, Do, Re...

Cual grillo en celo que reclama su pareja señalando: ¡Estoy aquí!
Fa, Re, Si, La, Fa, Do, Si, La, Sol, Sol, La, Si...
Déjalo todo y sígueme. Trinaba mágica. La voz del músico.
Pariendo música. Música... Bendita música...
La, Do, Si, Si, La, Sol, La.

A consecuencia de una osada pirueta que el intérprete salvó con frialdad

Mi, Fa, Mi, Re, Do, Re, Mi, Fa...
Mi corazón echó a volar como un cometa presintiendo que rondabas por allí

Fa, Sol, Fa, Mi, Re, Do, Re, Mi...

Y con la angustia y el talento del último movimento anduvo buscándote

Sol, La, Sol, Fa, Mi, Re, Do, Re...

Y en los impares del segundo anfiteatro te encontró y volvió a por mí

Fa, Re, Si, Lá, Fa, Do, Si, La, Sol, Sol, La, Si...

Déjalo todo y sígueme. Trinaba mágica. La voz del músico.
Pariendo música. Música... Bendita música. .

La, Do, Si, Si, La, Sol, La.

18º ABS 18/10/2020 - CAMINHEMOS - Herivelto de Oliveira Martins

 CAMINHEMOS, de 1947 de Herivelto de Oliveira Martins. Ele, sucesso na época de Ouro da Rádio, anos 30/50 consolidado em forma do TRIO DE OURO com Dalva de Oliveira e Nilo Chagas. Era o Pai de Pery Ribeiro e atração do CASSINO DA URCA, fechado pelo militar Eurico Gaspar Dutra em 1946. Caminhemos lembra passagens do viver na família que perde a casa para pagar dívidas do pai. "Vida comprida, estrada alongada... Parto à procura de alguém, ou, à procura de nada..." Aos 3 anos de fraque declamava: Nasci para namorar/Toda moça bonita que vejo/Me dá vontade de casar; Uma liberdade que doeu, pois nunca esqueceu a paródia "Quiero una mujer desnuda" seguido do "Y estallo una bofetada en mi cara". Tinha 9 anos e compôs o primeiro samba, "Nunca mais." Aos 12 era caixeiro, vendia doces que sua mãe fazia, aos 13 anos, foge de casa e em Vassouras é preso e mandado para casa. "Quem sabe na volta Te encontre no mesmo lugar..." Na época não existia o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e havia um equilíbrio entre a população negra e branca, e o SUS ainda não existia, bem como projetos de urbanizar favelas e priorizar o transporte. Parece que nada mudou nas PROPOSIÇÕES para PROBLEMAS que surgem na desigualdade desde a ESCOLA básica, onde a formação dos futuros pais começa e vai até a escolha de uma profissão como suporte para a FAMÍLIA que procura escapar de ser mais uma residente numa esquina escrava do craque ou uma "família desajustada". Cabe perguntar, o por quê o amplo manto do MEC sob a tutela passageira do Dr. Milton Ribeiro, não se abstém de informar ao jornal OESP que "não considera a homossexualidade normal...".? e levanta o assunto do desajuste familiar, encontrado na sociedade. Aos 18 Herivelto mora no Brás-SP e troca a família pelo Rio de Janeiro onde foi palhaço de circo, vendedor, ajudante de contabilidade e barbeiro no Morro de São Carlos. A desigualdade ficou à mostra quando amigos apresentam o dono da Gravadora RCA Victor. Herivelto tinha 30 anos de luta e sobrevivência. Quantos menores da periferia buscam na música o pão nosso de cada dia como aqueles dois na música PRETO e BRANCO envolvendo Herivelto e amigos. Vale lembrar a minha reflexão de domingo passado quando perguntei se a solução era ORAR. Parece que Herivelto consegue isto com Ave Maria no Morro (1942) espécie de oração, que traduz sua vivência nos morros. Nos Anos REBELDES, 1960, ouvindo AVE MARIA o cardeal Sebastião Leme a considera HERESIA e a proíbe de ser cantada nas missas. Um passo retrógrado na ditatura e no Brasil, enquanto que no mundo, Yuri Gagarin entrava no espaço, Kennedy e Martin Luther King eram assassinados enquanto surgia o Muro de Berlim e Apollo 11 chegava a Lua. O Brasil é bicampeão, cria-se a FUNAI, MASP, Brasília toma lugar do RJ e uma NOVA COSTITUIÇÃO é apresentada ao povo e o tropicalismo levanta a plateia. A mesma turma da meia idade que acompanha a novela de DALVA de OLIVEIRA (falecida na década 70) e Herivelto encontra a mensagem: "Não, eu não posso lembrar que te amei; Não, eu preciso esquecer que sofri; Faça de conta que o tempo passou..." e lembram das "indiretas" em músicas como "Adeus" de Herivelto e "Palhaço" (de N. Cavaquinho, que Dalva cantou). Ambos são os modelos de origens pobres e se tornaram prósperos, mas foram explorados pelos possuidores de poder na música. Mas e na nossa realidade de POVO, aplaudindo jogadores, políticos, artistas e figuras produzidas pelo "marketing social", onde ficam na esteira de ​​Programas como Bolsa Família, B. Verde, PETI, Brasil Carinhoso... Ops... Voltemos a Herivelto e Dalva, talvez dois modelos VELHOS, mas atuais. Mario Vargas Llosa, (OESP, 20/09/2020) apresenta os dois modelos de HOJE para o governo: 1)Políticas governamentais que criam empregos e fortalecem o país em termos econômicos (Alemanha) 2)e políticas que o empobrecem e afundam o país (Venezuela). A Alemã recomenda "nos encontremos no mesmo lugar". Llosa ensina: "Governo de Coalisão mesmo com discrepâncias e disputas. Escolher ser PRÓSPERA, integrando sua economia aos mercados mundiais e estimulou a iniciativa privada, a concorrência e a POUPANÇA. Respeito as políticas de imigração e a LEGALIDADE. É fácil seguir o modelo alemão? Não é. Qual é o problema? Basicamente a CORRUPÇÃO. É o caso da América Latina, sem dúvida..." Os Martins como os Bolsonaros podem se dar a mão na música "Segredo", uma leve reclamação sobre assuntos que levados ao público, apresenta dramas, no nosso caso, da vida política. "Teu mal é comentar o passado/ Ninguém precisa saber o que houve entre nós dois/ O peixe é pro fundo das redes,/ Segredo é pra quatro paredes. / Não deixe que males pequeninos / Venham transformar os nossos destinos..." 

19º ABS - 25/10/2020 - YMCA - Belolo / Morali / Willis

 Escrita em 1978 e sucesso do Village People. Foram vendidas 10 milhões ou mais de cópias individuais pelo mundo. É popular e reproduzida em eventos esportivos e discotecas. A verdadeira Young Men's Christian Association, fundada por George Williams em 1844 em Londres. processou judicialmente o grupo, mas retirou o pedido de indenização. PORQUE? Ela possuía um valor humanitário na procura da inclusão de homens, mulheres, jovens e crianças, independentemente de raça, religião ou nacionalidade. Esta abordagem é multidisciplinar. Desenvolve o espirito, alma, mente, intelecto, físico e corpo. Eu fui um dos participantes do curso de caça submarina realizada na ACM Centro, R. Nestor Pestana, 147 - Consolação. Logo depois eu lecionaria na rua próxima, que seria conhecida como Rua da Batalha Maria Antônia, no Mackenzie Presbiteriano em frente da USP- FFLCH onde discutíamos o SER HUMANO nas disciplinas de Pós-Doutorado. O mundo dá voltas na busca de MODELOS de Preservação da Terra, Sociedade mais justa, Diálogos com respeito mútuo, Horizontes culturais abertos as peculiaridades de cada povo, Governos democráticos com Representantes HONESTOS, Famílias estáveis por terem Saúde, Escola, Trabalho, Religião, Lazer além de INTEGRADAS nas COMUNIDADES. Eu era mais um jovem-adulto, otimista e procurava solidificar caminhos, pelo estudo e trabalho constante para estruturar uma família. Eu e Ela Ombretta Monducci, filhos de emigrantes europeus, Eu de pais que chegaram após a 1ª GM e Ela, após a 2ª GM, conseguimos e vencemos. MAS...Os membros das famílias, sem dúvida poderiam ter ouvido o "Meu último legado muito precioso é a Associação Cristão de Moços. Eu a deixo em suas mãos queridos jovens de todos os países, para que vocês a conservem e a divulguem. Espero que vocês sejam tão felizes como eu tenho sido e tenham mais êxito, pois isto significará bênçãos para suas próprias almas e para as almas de muitos outros." Sir George Williams, faleceu em 1905, antes das duas GM e seus restos mortais foram por nós visitados na cripta da Catedral de São Paulo em Londres. A viagem foi em 2014 na comemoração antecipada dos 50 anos de casamento com Ombretta Simcsik. Fizemos festa a dois, no meio da Pandemia e uma das músicas lembradas foi YMCA, onde a palavra JOVEM não tem sexo. Dela destaco, em português a chamada: " Eu disse, Jovem não é necessário ficar triste, se recomponha; Meu jovem, você está me ouvindo?...o que você quer ser? você pode tornar reais seus sonhos. Mas você tem que saber uma coisa; Nenhum homem faz isso tudo por si mesmo..." Por quê? Jovem é aquele identificado na faixa de 15 e 24 anos, e no Brasil morrem nessa faixa etária 170% maior do que qualquer outra faixa etária, sendo que a probabilidade de ser vítima é 30 vezes maior que um europeu e 70 vezes maior que da Inglaterra, Áustria e Japão. Bem eles são desenvolvidos e nós, reféns da CORRUPÇÃO profundamente arraigada em funcionários que roubam pois o sistema está difundido entre os próprios chefes e até proprietários de empresas. Adianta ADCE, ADESG, CIESP e tantos S apoiados por grandes, médios e pequenos escritórios de contabilidade e advogados, que pretendem tornar o BRASIL viável, ou, uma dúvida, inviável, para que a ECONOMIA de MERCADO funcione de verdade NACIONAL e INTERNACIONALMENTE? As eleições estão aí. Será que mudaremos para tudo ficar igual. A música clama " Eu disse, Jovem, eu era uma vez em seu lugar; Eu disse, eu estava para baixo e triste; Eu senti que nenhum homem ligava se eu estava vivo; Eu senti que o mundo inteiro estava tão apertado; Não há nenhuma necessidade de sentir-se lá embaixo; Isso é quando alguém veio até mim... E disse, dê uma caminhada até..." Termino esta frase apontando para AS URNAS QUE IRÃO recolher a OPINIÃO PÚBLICA. Espero que seja aquela não manipulada por Fake News, oferecendo dinheiro e promessas de emprego no governo. Chega de confusão mental entre um suposto socialismo dos ricos e poderosos que oferecem igualdade, solidariedade e boa renda financeira para que possam manter-se cada vez mais na CORRUPÇÃO. As URNAS receberão os votos daqueles que NÃO TEM VERGONHA de serem HONESTOS. Destaco aqueles EMPRESÁRIOS que tentam ser HONESTOS, no meio da corrupção de FISCAIS a VEREADORES, DEPUTADOS e SENADORES com as devidas exceções, protegendo apadrinhados e a si próprios, permanecendo no PARADOXO do Capitalismo. Destacamos que o BOM CAPITALISMO é farol para estes senhores políticos para chegarem com segurança na MODERNIDADE, na PROSPERIDADE e principalmente na LIBERDADE de ir e vir, de escrever e ler sem manipulação, e, principalmente conseguir chegar ao LIVRE PENSAR. A esquerda se mantém em "MMM" mixórdia e merda mental", tentando ser centrão, mas de antemão quer chegar à direita. Mas nesta passagem leva de roldão o espírito da DEMOCRACIA, e deixa o livre-pensar em grades elásticas. Deixando as grades, talvez encontremos CANDIDATOS que não apresentem ideias preconcebidas, desenvolvendo assim pensamentos baseados em pressupostos científicos, porém humanos com graus de filosofias de governarem e liderarem COM o POVO, não só PARA o povo, sempre livres de quaisquer elementos dogmáticos, achando-se formador de opinião ou ter um número de seguidores na internet. Na política, o pensamento livre é fruto das correntes políticas progressistas, sem cair para o lado OCULTO do liberalismo político, a manipulação da lei a favor de alguns poucos que deixam a "boiada passar"... 

20º ABS - 01/11/2020 - CIDADÃO - Lucio Barbosa

Semanalmente escolho uma letra de música e de suas frases faço ligações com a situação geral do Brasil e do Mundo e sobre as sombras estranhas e até espúrias que, de passagem, pensam agir como líderes. A música escolhida é uma composição de Lucio Barbosa, baiano e vencedor do Festival de Música de São Simão, que foi gravada pela primeira vez em 1979 por Zé Geraldo. Outro Zé, o José Ramalho Neto, popular Zé Ramalho, nascido 1949 na Paraíba, regrava a música "CIDADÃO". Ele é Filho de profª do ensino fundamental e de um seresteiro. Zé Ramalho na Jovem Guarda, chama atenção pois mistura Rock "n" Roll com o forró, escreve versos de cordel e compõem, criando mais de 30 tele-temas para novelas. Mas, nas letras da música 'CIDADÃO" encontro o preconceito e a discriminação que as grandes e médias cidades tem com suas diferentes classes sociais criando distanciamentos e classificações de maneira diferente para o "CIDADÃO". Separamos :"Tá vendo aquele edifício, moço? Ajudei a levantar; Era quatro condução; Duas pra ir, duas pra voltar;" ou seja, a condução ainda é o desafio da mobilidade urbana, destacando a insegurança para quem deseja usar bicicleta, moto, patinete ou patins, além da evidente má qualidade do calçamento das avenidas e transportes públicos no Brasil, dos trens, metrô e BRT, e sempre lotados. Incluímos: "Tá vendo aquele colégio, moço? Eu também trabalhei lá; Lá eu quase me arrebento; Fiz a massa e ajudei a rebocar" ou seja, eu lembro a música "Pedagogia Libertária" criada por Danilo Georges e cantada por Mario Zeu Rap, um dos rappers conscientes que recordam o processo emancipador. O mesmo do meu orientador de mestrado na PUC/FGV Maurício Tragtenberg e o método que utilizei na alfabetização de adultos em Ubatuba e em Taboão da Serra, o de Paulo Freire. Métodos com palavras refletindo a realidade de cada adulto no seu dia a dia de luta pela sobrevivência, mesmo que debaixo do minhocão, pontes e viadutos além das favelas pelos morros e charcos do Brasil. Ambos fizeram da pedagogia uma ferramenta para, no saber, libertar. Saber construído no contato com pessoas, lugares, experiências étnicas, religiosas, musicais, esportivas sob os signos de políticas honestas sem nada esconder em cuecas ou paraísos fiscais. Tudo começa na quebradeira política nas relações sociais esquecidas no embrutecimento religioso na ação educacional. Analisamos as palavras: "Tá vendo aquela igreja, moço? Pus o sino e o badalo; Lá foi que valeu a pena; E o padre me deixa entrar; Foi lá que Cristo me disse; Não se deixe amedrontar." É difícil deixar-se de se apavorar porque ao morar em conjuntos de "Minha Casa, Minha Vida" e semelhantes, mesmo distantes do trabalho, da escola ou da igreja, estamos a mercê de Milicianos, no Rio de Janeiro dominam mais de 80% da cidade, Milicianos com vários exércitos armados acima das leis, que se tornaram inócuas numa inovação no ordenamento jurídico e social, talvez para agradar um "E Ponto Final", com elogios na transmissão do Jogo Brasil e Peru, enquanto jogadora de vôlei Carol Solberg se manifestava sobre algo FORA do jogo leal. Finalizamos: "Fui eu quem criou a terra; Enchi o rio, fiz a serra; Não deixei nada faltar; Hoje o homem criou asas; E na maioria das casas; Eu também não posso entrar." Letra musical que afirma a pouca conscientização por parte de alguns cidadãos que se dizem religiosos, exploram, até unidos com milicianos, as periferias, sem contar os falsos empreendedores buscando graças governamentais, criam "máfias" que aliciam e até matam quem não se envolve e quem interfere no "jogo da corrupção" na construção popular. Resultado? A estrutura da cidade é inadequada, pois não houve um planejamento SEM DESVIO DE DINHEIRO, do medidor de obra feita, do comprador de qualquer material até o empresário sentado em cadeira de couro verdadeiro. Há exceções que podem ser contadas nos dedos. Sempre fomos governados por ações paliativas, como Tendas de Campanha, próprias para refugiados da África, Ásia ou no nosso quintal, debaixo de pontes e viadutos ou na esquina com a Venezuela. Onde fica a dignidade do "CIDADÃO" no fluxo amadorístico de governar por alguns fantoches do poder financeiro? Um exemplo são as linhas de metrô, construídas com lentidão, algumas permanecendo inacabadas e até inundadas. Lembramos: Esta crônica semanal homenageia o "CIDADÃO" Carlo Acutis, que morreu com 15 anos de idade como "padroeiro da internet", beatificado com o corpo exposto para visita de fiéis no Santuário do Despojamento, em Assis na Itália. Ele não possuía estudos específicos sobre computação. Morreu vítima de leucemia e provocou um milagre em Mato Grosso do Sul. Ele usava as redes para evangelizar. Na mensagem papal encontramos a frase: "de todas as virtudes cardeais (prudência, justiça, fortaleza e temperança) e teologais (fé, esperança e caridade)" de Carlo Acutis, "é a fortaleza que mais se sobressai". Ele é um verdadeiro CIDADÃO do mundo.

21º ABS - 08/11/2020 - LEMBRANÇAS - Telmo de Lima Freitas

 Ele atuou no filme A Lenda do Boitatá. Telmo foi enfermeiro, peão de estância e trabalhou em lavouras de arroz. Tornou-se agente da Polícia Federal de Porto Alegre. Era amigo do cantor Elio Barbosa Xavier, apelidado de Porca Véia, nascido em Lagoa Vermelha-RS, e fundador do "Grupo Cordiona". Falecido em Novo Hamburgo, cidade onde fui consultar de empresa de calçados e prof. de Pós-Graduação.. Era gaiteiro, cantor e compositor atuando no Movimento Tradicionalista Gaúcho-MTG. Porca Véia além de "LEMBRANÇAS", gravou 21 CDs e 3 DVDs e ganhou 2 discos de ouro. Porca Véia, além do humor de seu nome, espalhou sempre a alegria, num Brasil triste por falta de Saúde/Segurança, mas com grupos como Doutores da Alegria e tantos outros(as) incógnitos(as) que chegam em Hospitais para auxiliarem crianças e adultos que sempre terão boas "LEMBRANÇAS" pois, conforme a música: "Quando as almas perdidas se encontram; Machucadas pelo desprazer; Um aceno, um riso, apenas; Dá vontade da gente viver." Lembro Eça de Queiroz: "O riso é uma filosofia. Muitas vezes o riso é uma salvação. E em política constitucional, pelo menos, o riso é uma opinião." Marília B. L. Morais, em "Humor e Psicanálise", afirma, " o humor, considerado por Freud um dom precioso e raro e, também, teimoso e rebelde, distingue-se do chiste e do cômico na sua elaboração teórica de 1905, mas foi deixada de lado. Winnicott e Ferenczi deram importantes contribuições sobre o humor e o brincar na clínica. Os psicanalistas (como eu que estudo o assunto) de agora têm retomado (ou recobrado) o humor...é outro lado do trágico, frente e verso, trágico e cômico e valioso recurso a ser utilizado na clínica psicanalítica e na própria vida. Na política o chiste, humor e o riso podem ser considerados formas efetivas de se lidar com o mal-estar". Nos meus estudos, acolho as palavras da música: "São os velhos mistérios da vida; Rebenqueados pelo dia a dia; Já cansados de tanta tristeza; Vão em busca de nova alegria;" Entretanto a história construída por Porca Véia com sangue dos pampas continuará sendo contada e cantada pelo "Grupo Cordiona". Seu último show foi nos pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul, cidade onde eu, Prof. Tibor, atuei em cursos de Pós-Graduação e o casal Simcsik comemorou 49 anos de casado. O "Grupo Cordiona" responde pelo legado do "Porca Véia" pois sua história não pode morrer, pois "E, ao morrer desta tarde, morena; Quando o sol, despacito, se vai; As lembranças tranqueiam com as águas; Passageiras do Rio Uruguai; E as guitarras, eternas cigarras; Entre as flores dos velhos ipês; Sempre vivas, dormidas, se acordam; Na lembrança da primeira vez." A letra descobre "Lembranças Encobridoras" de 1899 de Freud, que em passagens autobiográficas, comenta que nelas encontramos as recordações infantis nítidas e pouco significativas, que ocultam outras 'LEMBRANÇAS". Onde sempre surgem as "duas forças psíquicas, a experiência e a resistência, que não se anulam e nem há uma predominância. Só são esclarecida nas Constelações Familiares, um estudo paralelo à Psicanálise Sistêmica. "LEMBRANÇAS" provoca a CONCILIAÇÃO e MEDIAÇÃO da imagem mnêmica da experiência original com a outra que desloca a primeira perdendo elementos importantes e é, muito provável, que nos afigure como trivial" (Freud 1899, p.290). Será banal ou insólito ver e ouvir no YOUTUBE "Porca Véia" cantando com seu irmão "LEMBRANÇAS". Verifique por si só...

Festa da raça

Boi Garantido


A festa é mais intensa no meu boi

A raça não se cansa de brincar
O ritmo não para por que é assim
Que gosta a batucada
O mundo gira junto com você
A dois é bem melhor pra ser feliz
As luzes se confundem com o som
E o balanço da toada
Vem dançar, vem brincar, no boi mais querido
Vem amar e ficar com o Garantido
Teu calor, teu amor, tem sabor guaraná o cunhã
Tá que tá, meu bumbá, vamos lá ver o sol da manhã
Boi, ê boi, ô, ô boi, balanceia, boi, ô, ô, boi, ô, ô boi
Balanceia para o mundo ver

Composição: Chico Da Silva

Amazônia, Catedral Verde
Boi Caprichoso

Ô ô ô ô...

Amazônia, solitária catedral (bis)

Onde estão os teus templários?
Teus guardiões imaginários?
Cadê as cuias, teus cálices?
E o rio, teu santo daime?
Vivas folhas, teus sudários
Teus castiçais, teus galhos?

Amazônia, solitária catedral (bis)

Onde está o teu encanto?
Teu mistério, batistério?
Teu verde sagrado manto
Pra onde foram os cristais?
Tuas riquezas, teus vidrais
Teus sonhos de imortais?

Amazônia...Templários da Amazônia (bis)

O curupira fugiu
Jurupari desistiu
Surucucu se escondeu
Cobra-grande, cobra-grande
Na enchente encolheu

Avé...Avé... (bis)

Restou o nosso Caprichoso
A cor morena do caboclo
O cheiro incenso da cabocla
A partitura da toada
O coro forte da galera
E a oração da Marujada

Amém...Catedral

Composição: Ronaldo Barbosa. 

22º ABS -  15/11/2020 - BOI GARANTIDO e CAPRICHOSO

Hoje vou até o Centro Cultural de Parintins, o BUMBÓDROMO na Amazônia e encontrar as agremiações folclóricas BOI GARANTIDO na cor VERMELHA e o BOI CAPRICHOSO na cor AZUL. Na minha estada em Manaus como Consultor do Sindicato Patronal tive oportunidade de conhecer a Floresta Amazônica que alguns chamam de Catedral Verde do Brasil. Em Goiânia, Palmas e Pantanal, ou ainda Cuiabá, Campo Grande e Belo Horizonte, tive a outra visão das Catedrais de Água e de Cavernas. Em todos os locais, antes, durante e depois das aulas de Pós, com os grupos de alunos absorvi uma Conscienciologia da vida humana e percebi uma infinidade de fragmentos da realidade. Convivia e ainda convivo com situações próprias da metáfora da Caverna de Platão, onde uma luz forte sobre a mundo real provoca naqueles acorrentados pelo costume, o ódio e a criação de "inimigo". Os locais mencionados estão em situação de EMERGÊNCIA, pois dos palácios governamentais estão encobertos pelas sombras das queimadas. Nada bom para o BR e América Latina. Volto aos dois BOIS que devem enfrentar 21 quesitos nas suas apresentações, ou seja assuntos que devem ser tratados nas músicas. O BOI GARANTIDO, canta a Composição de Chico da Silva que desenha o tema "Festa da raça" onde pede "Boi, balanceia, para o mundo ver" afirmando "A festa é mais intensa no meu boi; A raça não se cansa de brincar;" procura um alivio afirmando em outra estrofe que "O mundo gira junto com você; A dois é bem melhor pra ser feliz". Faço a pergunta que não quer calar: Feliz com a mata queimando e a COVID correndo solta, subindo pelo Rio Tapajós, no meio da fumaça e de barcos de fundo chato trazendo corpos para enterro na terra ou serem soltos no meio do Rio? Faço uma leitura de Umberto Eco em "O Pêndulo de Foucault, "os templários sempre estão por trás de tudo ". No BOI CAPRICHOSO, que cantou a AMAZÔNIA VERDE, de Ronaldo Barbosa, começa com "Amazônia, solitária catedral, onde estão os teus templários, teus guardiões imaginários, Cadê as cuias, teus cálices, E o rio, teu santo daime, Vivas folhas, teus sudários, Teus castiçais, teus galho." Volto à Eça de Queiroz, já citado domingo passado, e agora com outro pensar: "Políticos e fraldas devem ser trocadas de tempos em tempos pelo mesmo motivo", e eu acrescento, além da possibilidade de estarem com a Síndrome do Impostor, pois os nossos políticos não nos representam em quase sua totalidade. Só promessas feitas e não cumpridas, nos levam voltar para o BOI CAPRICHOSO que afirma: "O curupira fugiu, Jurupari desistiu, Surucucu se escondeu, Cobra-grande na enchente encolheu". Daí a perguntar para nosso político empoleirado em Brasília, nas capitais e pequenas cidade: " Onde está o teu encanto?" "Tens sonhos de imortais?", querendo que filhos e até netos sigam em teus lugares? E abusem do poder econômico a seu favor, comendo do bom e do melhor com salário acima de 50.000 abrindo a mão em atos de 350 a 600 reais? 

Boi Caprichoso - Amazônia Verde - composição de Ronaldo Barbosa

Amazônia, solitária catedral (bis); Onde estão os teus templários?

Teus guardiões imaginários?; Cadê as cuias, teus cálices? ; E o rio, teu santo daime?

Vivas folhas, teus sudários

Teus castiçais, teus galhos?

Amazônia, solitária catedral (bis)

Onde está o teu encanto?

Teu mistério, batistério?

Teu verde sagrado manto

Pra onde foram os cristais?

Tuas riquezas, teus vidrais

Teus sonhos de imortais?

Amazônia...Templários da Amazônia (bis)

O curupira fugiu, Jurupari desistiu

Surucucu se escondeu

Cobra-grande, cobra-grande

Na enchente encolheu

Avé...Avé... (bis)

Restou o nosso Caprichoso

A cor morena do caboclo

O cheiro incenso da cabocla

A partitura da toada

O coro forte da galera

E a oração da Marujada

Amém...Catedral

Boi Garantido - Festa da Raça - Composição Chico da Silva

A festa é mais intensa no meu boi

A raça não se cansa de brincar

O ritmo não para por que é assim

Que gosta a batucada

O mundo gira junto com você

A dois é bem melhor pra ser feliz

As luzes se confundem com o som

E o balanço da toada

Vem dançar, vem brincar, no boi mais querido

Vem amar e ficar com o Garantido

Teu calor, teu amor, tem sabor guaraná o cunhã

Tá que tá, meu bumbá, vamos lá ver o sol da manhã

Boi, ê boi, ô, ô boi, balanceia, boi, ô, ô, boi, ô, ô boi

Balanceia para o mundo ver


 23º ABS - 22/11/2020 - QUE PAÍS É ESSE

Hoje procuro respostas para as perguntas de RENATO RUSSO com sua música QUE PAÍS é ESTE criada em 1978. Renato Russo, nome artístico de Renato Manfredini Júnior (RJ, 27/03/60 a 11/10/96) Professor de Inglês da Cultura Inglesa foi convidado para saudar o príncipe Charles em visita em SP. Foi repórter defendendo os direitos dos consumidores no programa produzido pelo Ministério da Agricultura. Cantor, compositor e produtor criou a banda Legião Urbana. O nome Russo homenageava Jean-Jacques Rousseau. Renato escreveu: "...o sangue anda solto, Manchando os papéis," e completo, ao descaso daqueles que tem o poder de melhorar a vida dos habitantes não só o Brasil mas do Mundo. Espero que Joe Biden se torne um farol para os países subdesenvolvidos e apague as lembranças de TRUP aceitando para estar ao seu lado, figuras decorativas como filhos de Presidentes de República de Bananas da AL para tirar fotos. Nelas, parece estar olhando para as câmeras dos jornalistas como um CLOWN dizendo "Tô nem aí", e que se "fuck" o Brasil e o resto do mundo. No dia 8/11 falei sobre "No Amazonas, No Araguaia, Na Baixada Fluminense, Mato Grosso, Minas Gerais e no Nordeste tudo em paz", que encontro em Renato, quando ele deixa claro que "Que país é esse", ou seja "Terceiro mundo se for, Piada no exterior." E agora ainda mais, com "Maricas" e "Pólvora", que não SÃO FIGURAS de retórica mas de...Concluam por favor pois nem tudo está em Paz. Russo, acertou em 1978. Agora, quase 42 anos depois, repete-se a piada, como encontro na internet emhttps://veja.abril.com.br/blog/radar/falas-de-bolsonaro-sobre-coronavirus-viram-piada-em-portugal/. Há uma empatia com as notas sobre política de Éboli, Mariana Muniz e Manoel Schlindwein. É pesaroso lembrar ainda que "brasileiro mergulha no esgoto e está tudo bem". Todos os políticos ficam ricos como a música, que alerta para a arraigada corrupção espalhando que "Mas o Brasil vai ficar rico; Vamos faturar um milhão; Quando vendermos todas as almas; Dos nossos índios num leilão" eu acrescento, junto com os minérios das joias, as terras-raras da química ,a floresta guardando segredos de plantas e animas. Tudo em leilão "deixando a boiada passar" das terras firmes até os 14.000 km de ecossistemas conhecidos como manguezais. Lembro a frase de Dostoiewski " A mentira é o único privilégio do Ser Humano sobre os outros animais" e parece que a maioria dos políticos de agora gostaram muito deste privilégio e parecem aceitar as frases musicais: "Nas favelas, no Senado, Sujeira pra todo lado, Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação". Não existe futuro para as mais de 165 mil mortes pelo Covid19 bem como para os milhões esquecidos pelos novos eleitos, cada um olhando para o próprio umbigo.

Que país É esse de Renato Russo...

Nas favelas, no Senado; Sujeira pra todo lado; Ninguém respeita a Constituição; Mas todos acreditam no futuro da nação

No Amazonas, no Araguaia-ia-ia. Na Baixada Fluminense, Mato Grosso, Minas Gerais, E no Nordeste tudo em paz...

"Na morte, eu descanso, Mas o sangue anda solto, Manchando os papéis, Documentos fiéis" Ao descanso do patrão; Que país é esse?

Que país é esse?(4 x) Composição: Renato Russo

24º ABS - 29/11/2020 - TÔ NEM AÍ

Vamos juntos pensar na criação coletiva de LARISSA MEIRA, Alessandro Tausz, LATINO e a cantora LUKA ou Luciana Karina Santos de Lima, com a música "TÔ NEM AÍ", que foi trilha sonora do seriado "Malhação" e ganhou em 2003 o prêmio da melhor música do ano no "Domingão do Faustão". Luka nasceu em Bom Jesus, no Rio Grande do Sul em junho de 1979. Aos 16 anos JÁ tocava violão em barzinhos da cidade. Aprendeu piano e teoria musical. Aos 23 anos enfrenta os corredores da Rede Globo, cantando mentalmente " Tô nem aí". Em 2004, vence o troféu imprensa. As versões fazem sucesso na Alemanha, Espanha, Itália, Portugal e até no Japão. Os vídeos no YOUTUBE ficam como uma "pausa" para o nascimento da filha e a quarentena em sua cidade natal, na pandemia. Da canção várias frases podem servir para aqueles quase 30% de eleitores que se abstiveram nas eleições, uma maneira útil de mandar um recadinho para os candidatos: "Já nem lembro seu nome... eu fiz questão de apagar... Aceitei os meus erros..." e eu acrescento, das outras eleições. "Tô nem aiiiii" cria uma onomatopéia sonora que imita a queixa contra os políticos que não estão nem ai com A REALIDADE dos CUSTOS POLÍTICOS crescendo enquanto 168.000 brasileiros desaparecendo na morte e outros tantos mil, nas contaminações. Mas não é só isso. A falta de preparo para governar é uma desvalorização da ADM. Pública, dos cargos que ocupam na mesma, fatos reais que nos levam de volta à musica e ao pensar que cada um de nós pode dizer: "me reinventei e virei a página...Agora eu tô em outra... Tô nem aí. Tô nem aí... Pode ficar com seu mundinho..." e eu completo, aquele das Câmaras, Senados e Palácios que infestam o BR de Norte ao Sul de interessados na proteção da família, começando com a própria e para as outras cantam alto " Tô nem aí". Há raras exceções, escondidos por VERGONHA...Mas o "mundinho" é BOM PRA QUÊM? Tem solução? Sim, é só mudar o RITMO e os TEMPOS, não da música, mas do TRABALHO, aproveitando as mudanças políticas que trazem "CORPOS ESTRANHOS" não acostumados com a CONCUSSÃO PASSIVA, a CORRUPÇÃO ATIVA e a LAVAGEM de DINHEIRO do submundo político, existente desde antes de Rui Barbosa e agora conhecidos como Gabinetes do Ódio ou Fake News". Há raras exceções, mas... Esta Gente nova com ideias velhas, deixam o povo "De mãos atadas, de pés descalços... no mundo (que) andava de pernas pro ar...", e na pandemia que mandam recados cheirando a "Pólvora" e ouvem ser "Maricas": "Eu não tô nem aí..." além de se omitirem das "coletivas da Imprensa" apontando a caneta enquanto diz: "Não vem falar dos seus problemas... Que eu não vou ouvir..." Luka ganhou visão mundial Aos novos eleitos ou reeleitos, a mensagem para que não percam a VONTADE de FAZER, mas cuidado, não prometam sem saber se "É POSSÍVEL FAZER" ou é utopia eleitoeira. Se há segurança, joga o SABER FAZER e FAÇA, correto, limpo e honesto. O resto é separar o Joio do Trigo, criar e manter ALIADOS, mas não faça NADA GRATIS, nem lanches de pão e mortadela, tragos de cachaça, cerveja e conhaque como o aluguel de ônibus e carros tem um custo. Não crie ABISMOS entre V. e o POVO. Lembro George Orwell que "EM TEMPOS DE EMBUSTES UNIVERSAIS, dizer a verdade se torna um ato revolucionário. (George Orwell)". Eu completo, AQUELE político SEM MEDO de uma bala perdida, que não existe, chegando ao real de uma emboscada encomendada, deverá Governar e reconhecer que existem subgovernos, um deles a Igreja e o Povo além de ler Norberto Bobbio - O futuro da democracia. SP; Paz e Terra, 2011.


25º ABS - 06/12/2020 - IO SÌ

Vamos juntos entender SOPHIA LOREN e a relação com um órfão senegalês, na cidade de Bari, sul da Itália. "Rosa e Momo" na Netflix é uma adaptação do romance "A Vida pela Frente", de 1975, escrito por Gary. A letra da música "Io Sì" é de Warren e Laura Pausini. A composição de Agliardi. Sim, estou aqui, mas envergonhado pelos crimes políticos de organizações criminosas, peculatos e lavagens de dinheiro e rachadinhas. Vergonha dos 700 eleitos em 15/11/20 que estão com pendencias com a Justiça e, da morte lenta da Lava Jato. Entretanto a música permite uma esperança quando afirma "Quem se ama sabe; Serve encanto e realidade; Às vezes basta aquilo que há; A vida à sua frente..." Na música, no filme, e na NOSSA REALIDADE MUNDIAL, a tensão é real e verdadeira, não porque o filho de Loren procurava a perfeição, mas sim ele consegue pedir a inclusão e a tolerância para aquele que "Eu não sei Qual é o seu destino, Mas se quiser, Se me quiser Estou aqui". Faço a citação de Denis Diderot " "ENGOLIMOS DE UMA VEZ A MENTIRA QUE NOS ADULA e bebamos gota a gota a VERDADE que nos amarga", pois esta frase despeja nas nossas bocas a REALIDADE brasileira e de muitos locais do mundo, ou seja, "Quando V. fica sem palavras... Quando V. aprende a sobreviver e aceita o impossível, ninguém acredita". O filme não possui "superficialidades, tão comum entre os políticos brasileiros, que falam muito e pouco realizam. Vs. sabem quem são...Os egos predominam não apenas nos "Tribunais do crime" nas periferias, mas também nos Tribunais de Justiça em todos os níveis. Vale lembrar novamente Eça de Queiroz, no OESP de 08/10 p.p. "Nestas Democracias Industriais e Materialistas, furiosamente empenhadas na luta pelo pão egoísta, as almas cada dia se tornam mais secas e menos capazes de piedade." Ora, a música desperta a piedade que dorme em cada um de nós, ao lembrar ao refugiado ou imigrante "Quando você não sabe mais onde ir, Estou aqui...Você foge ou ergue as barreiras, Estou aqui... Quando ser invisível é pior do que não viver, Ninguém te vê... Eu sim..."Termino com uma homenagem aos políticos que são HONESTOS com eles próprios e LEAIS aos partidos e ao povo: "Ninguém te vê; Eu sim; Ninguém acredita; Mas eu sim..." Quem se apresenta para ver o filme de Loren percebe as falas de inclusão, tolerância e entendimento humano no Presente e para o Futuro, cujo horizonte é oferecido como feliz, por mais que se ande ao lado de políticos e se canse na desilusão, pois o prometido antes das eleições nunca chega ao nosso nariz, e quando chega, pouco diz, fede lama e lembra as areias movediças de Brasília.

Quando você fica sem palavras

Estou aqui Estou aqui
Talvez te sirvam apenas duas
Estou aqui Estou aqui
Quando você aprende a sobreviver
E aceita o impossível
Ninguém acredita
Eu sim Eu não sei
Qual é o seu destino
Mas se quiser
Se me quiser
Estou aqui
Ninguém te escuta
Mas eu sim

Quando você não sabe mais onde ir
Estou aqui Estou aqui
Você foge ou ergue as barreiras
Estou aqui Estou aqui

Quando ser invisível
É pior do que não viver
Ninguém te vê
Eu sim

Eu não sei
Qual é o seu destino
Mas se quiser
Se me quiser
Estou aqui
Ninguém te vê
Mas eu sim

Quem se ama sabe
Serve encanto e realidade
Às vezes basta aquilo que há
A vida à sua frente

Eu não sei
Qual é o seu destino
Mas se quiser
Se me quiser
Estou aqui
Ninguém te vê
Eu sim
Ninguém acredita

Mas eu sim



26ª ABS - 13/12/2020 - O QUE É, O QUE É

GONZAGUINHA ou Luiz Gonzaga do Nascimento Junior, filho do Rei do Baião, nasceu em 1945 e morreu em acidente de carro em 1991. Só aos 16 anos foi morar com o Pai. Aos 22 anos cursava a Fac. de Economia, no RJ onde fundou o MAU -Movimento Artístico Universitário, amigo de Ivan Lis, Aldir Blanc e outros. Aos 23/24 anos, ganhou os festivais de música universitária. Ei

s um particular dado daquele jovem autor e cantor: sempre abria seus shows com a música O que é, O que é ? sua geniosa composição que possui palavras levantando a moral dos pessimistas e ajudado o otimista a permanecer espectador das burrices governamentais sem se deixar apagar no morrer da Covid. Para tanto lembro: "Viver e não ter a vergonha de ser feliz... ser um eterno aprendiz". Como otimista e como Gonzaguinha transformo as dificuldades de ter uma aguda consciência política e social. Eis a prova "E a vida, Sempre desejada Por mais que esteja errada, Ninguém quer a morte Só saúde e sorte." Não dá para manter o tom, com quase 200.000 mortes, aqui e acolá, maus exemplos de governos. O que é, o que é, tem um gancho. Em 1973, Gonzaguinha apresenta "Comportamento Geral" no programa do Flavio Cavalcanti e logo após, foi chamado ao DOPS. É uma música atemporal, com um contexto irônico além de emblemático, revelando lacunas sociais que beneficiam uns em detrimento de outros com atos de submissão, que esquecendo a missão junto ao POVO, deixam as coisas como estão para nada ser solucionado. Teve músicas gravadas por Elis Regina (Eu Apenas Queria Que Você Soubesse) e Simone (Começaria Tudo Outra Vez agregada, por nossa conveniência e alerta a música "Então é Natal" de John Lennon, Yoko Ono" ). Em 1981, Gonzaguinha reencontra o pai e muda para Belo Horizonte e lembra: "E a pergunta roda, E a cabeça agita, Eu fico com a pureza, Da resposta das crianças" ou entra numa espiral de dúvidas que começa com as frases: "E a vida o que é? Diga lá, meu irmão, Ela é a batida de um coração, ... uma doce ilusão; Ela é maravida ou é sofrimento? Ela é alegria ou lamento? É um nada no mundo; uma gota, um tempo; um divino, Mistério profundo, É o sopro do criador... E o verbo é sofrer" Termino preocupado com as caricaturas de políticos, palhaços de um grande circo chamado BRASIL, que tem nas arquibancadas o povo que proclama sua independência pois "Há quem fale, Que a vida da gente, É um nada no mundo, uma gota, um tempo, um divino mistério profundo, É o sopro do criador. V. diz que é luta e prazer, a vida é viver, mas ela diz que melhor é morrer, pois amada não é, e o verbo é sofrer". Sim o povo sofre, enquanto os TJs e outras siglas, gozam com sêmens da ignorância, produzindo filhotes, futuros políticos do continuísmo. "O verbo é sofrer..." de pai para filho ensinando usar a cueca.

O Que É, o Que É? Gonzaguinha

Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita

Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz

Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita

E a vida
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão
Êh! Ôh!

E a vida
Ela é maravida ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão

Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo

Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor

Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer

Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser

E a vida

Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte

E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita

27ª ABS - 27/12/2020 - ENTÃO É NATAL

SIMONE canta e encanta na música "Então é Natal" de John Lennon, Yoko Ono", cujas histórias de protesto pela guerra do Vietnã explicam as últimas palavras do canto: Hiroshima, Nagasaki, Mururoa" sob o nome "Happy Xmas (War is Over - If you want it)). Eu lembro que temos o Pantanal, Amazônia, Cerrados e Manguesais transformados em destroços de guerra. John Lennon escreveu para nós: "Dê uma chance para a paz" e SIMONE encantou o Brasil com esta mensagem de paz, fugindo do dogma político do casal John e Yoko também serve como um "tapa moral" em nossos políticos. SIMONE, hoje com 70 anos e eu tenho 80, sabemos que este clássico de Natal tem uma história envolvendo guerra, protesto e polêmica, mas o espírito cordial do brasileiro, apesar de sofrer de melancolia, como falamos no domingo dia 13 passado. No depoimento dela, na Internet, ela afirma: "Sofri muito bullying com a música 'Então é Natal'. Queriam proibir de tocar, uma coisa horrível e ditatorial". Ela continua: Nasci no dia 25 de dezembro. E minha relação sempre foi de ódio e amor com o Natal". Esta relação parece existir entre Brasília e os Governadores dos Estados, como por exemplo, nas Vacinas que o povo, nós, eu, familiares que tanto necessitamos. "Então, é Natal e o que V. fez? O ano termina e nasce outra vez. Então, bom Natal e um ano novo também! Que seja feliz quem souber o que é o BEM" SIMONE, 7ª filha de 9 do Sr. Oliveira e Sra. Bittencourt, nasce em Brotas/Bahia, aos 16 anos muda para Santos, termina a faculdade como jogadora de Basquete e Profa. De Educação Física. Em 1971 desiste da carreira e passa num teste na gravadora Odeom e em 72 lança SIMONE o primeiro álbum, uma passagem para uma turnê internacional. Na volta faz um show solo e é aclamada. Se engaja na linha de Geraldo Vandré em "Caminhando", que em 1982 levanta 90 mil vozes no Morumbi numa popular reação contra "tudo que está aí." A mesma coisa acontece no Ginásio do Ibirapuera. Ela nunca se casou, mas namorou Ney Matogrosso e foi considerada a maior vendedora de discos de 1980. Abraço diferentes causas para levantamento de fundos, como a "Luz do Mundo" de Betinho, pois cantava: " Então, é Natal. Pro enfermo e pro são. Pro rico e pro pobre, Num só coração; Então, bom Natal! Pro branco e pro negro, Amarelo e vermelho, Pra paz afinal; Então, bom Natal! E um ano novo também !Que seja feliz quem, Souber o que é o bem". Simone canta e lembra "E, então, é Natal, A festa Cristã, Do velho e do novo, do amor como um todo, Que seja feliz quem, Souber o que é o bem" e afirma "Se eu amar, não tem o menor problema. Pode ser branco, preto, homem ou mulher... O que importa é o amor." Na pesquisa Google, Simone revela um repertório eclético, que mescla o samba, o pop e o romântico para, segundo ela, "passar alegria e esperança". Uma ESPERANÇA que os políticos brasileiros melhorem sua atuação nos devidos lugares que o povo os colocou e passem alguma coisa além do vil metal, que compra comida mas não a mente, mesmo corroída por tantas mentiras, desejos ocultos e pelejam no jogo de "puxar o tapete" e rir da desgraça alheia.

Então é Natal (Happy X-Mas) (War Is Over)

Ano Novo

Natal

Adeus, ano velho!
Feliz ano novo!
Que tudo se realize
No ano que vai nascer!
Muito dinheiro no bolso,
Saúde pra dar e vender!
Para os solteiros, sorte no amor
Nenhuma esperança perdida
Para os casados, nenhuma briga
Paz e sossego na vida

Simone

Então, é Natal
E o que você fez?
O ano termina
E nasce outra vez

Então, é Natal
A festa Cristã
Do velho e do novo
Do amor como um todo

Então, bom Natal!
E um ano novo também!
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem

Então, é Natal
Pro enfermo e pro são
Pro rico e pro pobre
Num só coração

Então, bom Natal!
Pro branco e pro negro
Amarelo e vermelho
Pra paz afinal

Então, bom Natal!
E um ano novo também!
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem

Então, é Natal
E o que a gente fez?
O ano termina
E começa outra vez

E, então, é Natal
A festa Cristã
Do velho e do novo
O amor como um todo

Então, bom Natal!
E um ano novo também!
Que seja feliz quem
Souber o que é o bem

Harehama, há quem ama
Harehama, ha

Então, é Natal (Hiroshima)
E o que você fez? (Nagasaki)
O ano termina (Mururoa)
E nasce outra vez (ha)

Hiroshima, Nagasaki, Mururoa, ha

(Hiroshima) é Natal
(Nagasaki) é Natal
(Mururoa) é Natal, ha

28ª ABS - 27/12/2020 - FELIZ ANO NOVO

Diferente das 27 outras crônicas, vamos VALSAR na música preferida dos Reveillons Brasileiros. David Nasser e Francisco Alves, deixaram na voz de João Dias, um paulistano que num disco da Odeon, em 1951 agitou a elite brasileira. Vamos agora recordar momentos felizes do BR para governos afirmando bobagens de esquina de rua e infelizes para os milhares de mortos pela COVID e falta de preparo inteligente daqueles que dizem saber governar, sem NUNCA terem se preparado. "Adeus, ano velho! Feliz ano novo! Que tudo se realize, No ano que vai nascer! Muito dinheiro no bolso..." OPS! É muito duro imaginar esta última frase para o povo, pois devem ser os ocupantes dos mais de 20 mil Cargos de Confiança do governo federal, que pensam assim. Só para comparar: Os EUA tem 7 mil, o Chile, 800 e a Alemanha 500 Cargos de Confiança. É muita gente cantando FELIZ ANO NOVO, na disfuncionalidade que o BR exibe ao mundo. Será que ninguém se toca desde as mini prefeituras até a maxi  presidencialidade? Continuemos a cantar u seria melhor a chorar quando lemos ou murmuramos nos cemitérios: "Muito dinheiro no bolso, Saúde pra dar e vender! OPS, novamente. Para quem vai o troféu dos 180 mil mortos, pergunta a colunista ELIANE CASTANHÊDE? Nesta crônica pergunto para os Cargos de Confiança, as "RACHADINHAS" tiram quanto do bolso destes coitados apaniguados da realeza brasileira, enquanto 40% dos municípios do país vivem, ou melhor, sobrevivem, sem ter o serviço de esgoto sanitário? Ser "cabo eleitoral" vale este dinheiro que some nos régios almoços e defecados em esgotos de primeira classe, daqueles que deveriam estar instalando os mesmos? "Para os solteiros, sorte no amor, Nenhuma esperança perdida" Nosso terceiro OPS para a notícia Política, pg A7 do OESP, de 14/12 ou seja a esperança que é a última que morre, na "Indefinição sobre juiz atrasa caso de Lulinha", alvo da 69ª fase da Lava Jato, sob o nome "Mapa da Mina" de 12/2019 que trata dos supostos repasses financeiros da Oi/Telemar para o grupo Gamecorp/Gol. O MP alega que que foram realizados pagamentos superiores a R$ 132 milhões. "Para os casados, nenhuma briga, Paz e sossego na vida". O filho de Lula, teve uma visão estratégica: Terá sossego na vida, mas a paz, será obtida com a venda da Oi por 16,5 bilhões? Cadê o "Cade" para controlar os grandes concorrentes CLARO, TIM e VIVO nas "RODOVIAS no AR" e para onde foi ou vai o dinheiro? Segundo o jornal A Folha de SP, uma parte foi orientada por Zunda, da OI, que instalou para o amigo Lula da Silva, em 2010, uma antena de celular da Oi próxima ao sítio de Atibaia. No domingo passado desejamos: "Então, bom Natal! E um Ano Novo também !Que seja feliz quem, Souber o que é o bem". Convém lembrar que no verso do disco de 78 rotações de João Dias, ele cantava Jingle Bells. Vale chamar novamente Simone para lembrar " A festa Cristã, Do velho e do novo, do amor." Uma ESPERANÇA que os PARTIDOS POLÍTICOS deixem de COBRAR porcentagem do salário - de 10 a 15% do salário líquido dos seus filiados que ocupam CARGOS COMISSIONADOS na ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (o dízimo partidário, diferentes, mas semelhantes, tem algo a conversar com o dízimo de tantos Templos e Igrejas). Vamos deixar os meros Cabos Eleitorais trabalharem com EFICICÁCIA, a favor do povo e não a favor do próprio bolso. Que eles e os "patrões" saibam o que é o BEM.

Boa semana e sugiro comprarem o livro "Pense e Pule fora das caixinhas Id, Ego e Superego", encontrado sob meu nome em www.clubedeautores.com.br que entrega no seu endereço ou onde você indicar, sem sair de casa na Pandemia. 

Ano Novo

David Nasser e Francisco Alves canta João Dias.

Adeus, ano velho!
Feliz ano novo!
Que tudo se realize
No ano que vai nascer!
Muito dinheiro no bolso,
Saúde pra dar e vender!
Para os solteiros, sorte no amor
Nenhuma esperança perdida
Para os casados, nenhuma briga
Paz e sossego na vida

29ª ABS - 03/01/21 - COMO SE CURA UNA HERIDA

Mais um ÁB-BA, vocábulo das línguas semíticas, significando o Deus-Pai. Para os cristãos encontramos ABA no Novo Testamento (Marcos 14:36; Mateus 26:39; Romanos 8:15; Gálatas 4:6), demonstrando a confiança do Filho ao Pai-ABA. Interpreto a palavra adicionando BOOKSELLER, agindo como Livreiro Emancipador. Portanto, ABABOOKSELLER significa, na crônica semanal, O PAI INVESTINDO no LIVRO e nos conhecimentos que deles fluem. Conhecimento como aquele que vem de CUBA pela Música " Como se cura una herida", dos compositores Jorge Luis Piloto Alsar (nascido em Matanzas) um ferrenho opositor ao governo do Partido Comunista e de Rudy Pérez (Pinar del Río) um produtor e empresário musical. O cantorJaci Velasquez afirma: "Que triste es despertar, Y ver la realidade, Ver que es mentira, Lo que sentías...". Frases abrindo uma porta para Dora Kramer (Veja: 28/out/20) escancarar o que sabemos: "Suplente biônico distorce sistema representativo, desrespeita o eleitor e perpetua chaga política". A FERIDA ESTÁ ABERTA há anos e continuamos sangrando agora com a COVID, pois não sabemos: "Como se cura una herida, Cuando perdonar es tan difícil...Cuando olvidar no se consegue, Como enfrentarse a la vida...", que Pedro Nery do OESP (08/Out/20) nos alerta e parafraseando uma frase completo: "A elite política brasileira é do grupo das rentistas, ou seja extraem o máximo valor do cargo que ocupam e detêm muito poder, para pouco fazer em favor da explorada plebe. A música diz: "Que triste es despertar, Y ver la realidade, Ver que es mentira, Lo que sentías...Saber que es el final...", lembrando que o Capitalismo brasileiro é o do Compadrio, da barganha, da amizade e no entendimento surge o sanguessuga do aditivismo, junção de "aditivos" e "ativismo" nas negociatas do toma lá, dá cá...e no jogo sujo das fake news do submundo político, aquele de puxar o tapete de quem incomoda por pensamentos, palavras, obras e omissões.A música é um alento às novas tecnologias "radicais" apresentadas em workshops, congressos e salas de aula ou particularmente, estão capacitando os impotentes a questionar os pressupostos da corrupção, subornos e tudo que gira em volta. "En medio del dolor, Mi fuerza fue mi fé, Y en mi lamento, Buscando aliento, Miré hacia el cielo y pregunté: Tu engano me enséno, que no hay nada seguro...".Voltamos a Dora Kramer, (Veja 09/Set/20) que escreve "Houve todo esse tempo em que a podridão se acelerou e se instalou. Mas já é tempo de esse tempo passar" e a música nos diz: Con el corazón hecho pedazos, Cuando la desilusión, Te quiebra el mundo y pega, Un golpe bajo, Nunca imagine, Llorar tu engaño." por não cumprir o que prometestes, eu completo, analiso, julgo e condeno.Kramer continua: "Houve um tempo...um tipo como Sergio Cabral era abraçado pela elite bem-pensante como ícone da modernidade...". E conclui: "E assim vai ganhando tração o bom combate cujo efeito é a redução da margem de manobra da turma da pilantragem. Sim, a culpa é dos governantes que sucessivamente integram e se entregam a uma rotina de ilicitudes, inépcia, convivência e indiferença ao bem estar coletivo. Mas a responsabilidade é também da população. O pecado original é o da complacência..." Mas, acrescentamos, de indivíduos que tentam conseguir uma "boquinha" no poder e conseguir guardar dólares na meia, cueca, mala ou até enterrar, sem nada fazer pelo povo, nos seus CARGOS de CONFIANÇA. Como justificar..."Cuando perdonar es tan difícil, Cuando olvidar no se consegue, Como enfrentarse a la vida, Con el corazón hecho pedazos". Pedaços de familiares arrancados pela COVID e por tantos outros desatinos no governar sem pensar, viajar para Miami e se desculpar, andar a cavalo ou a passeio no meio da população, sem ligar se está a contaminar, mas um dia, o povo não haverá de perdoar...As urnas também sabem falar e até cantar... " Que solo se puede contar con Dios, Como se cura una herida...".


Seu engano me ensinou

Que não há nada seguro

Que só se pode contar com Deus

Como Se Cura Una Herida

Que triste es despertar

Y ver la realidad

Ver que es mentira

Lo que sentías

Saber que es el final

Que triste es ver caer

Esa pared que ayer

Me resguardaba

Y no me dejaba ver

Lo que hacías

Como se cura una herida

Cuando perdonar es tan difícil

Cuando olvidar no se consigue

Como enfrentarse a la vida

Con el corazón hecho pedazos

Cuando la desilusión

Te quiebra el mundo y pega

Un golpe bajo

Nunca imaginé

Llorar tu engaño

En medio del dolor

Mi fuerza fue mi fe

Y en mi lamento

Buscando aliento

Miré hacia el cielo y pregunté

Tu engaño me enseñó

Que no hay nada seguro

Que solo se puede contar con Dios

Compositor: Rudy Perez e Jorge Luiz Piloto

30ª ABS - 10/01/21 - SAMBA do CRIOLO DOIDO

ABS ou o PAI Investindo nos Livros. Vamos hoje ao RIO de JANEIRO com o SAMBA do CRIOLO DOIDO, uma composição de Stanislaw Ponte Preta, ou Sérgio Marcus Rangel Porto (nasceu:1923), que ficou conhecido pelo jargão: "Febeapá - Festival de Besteiras que Assola o País", ainda aplicável aos poderes, principalmente de Brasília, que mantém a capacidade de rirem de si mesmos, dos pensamentos aos atos. E´ a lógica encontrada todos os níveis, mesmo naqueles que NUNCA FALARAM, porque não querem se expor à inutilidade do que pensam. Sérgio Porto, funcionário do BB, 3 filhas, era escritor corrosivo, cronista satírico, jornalista com humor e radialista. Como letrista musical conta "A história de um compositor que, Durante muitos anos obedeceu o regulamento, E só fez samba sobre a história do Brasil. E tome de inconfidência, abolição, proclamação, Chica da Silva. E o coitado do Crioulo tendo que aprender, Tudo isso para o enredo da escola..."Sérgio Porto fazia reportagens do policial ao comentário esportivo. 15 hrs de trabalhos diários para inúmeros jornais. Na revista SOMBRA conheceu o Carnaval Paulistano e as "Negas Malucas". Abriu a boca contra as mulheres da elite que, em teoria, pregavam discursos de harmonia racial, sem racismo. Mas, na prática, a subjacente discriminação racial. Esta coisa da década de 40, predomina até hoje, por falta de políticas públicas contra o "status quo", ou deixa como está para ver como é que fica. Porto aproveitou a deixa e criou: "Um tema complicado: a atual conjuntura, Aí o crioulo endoidou de vez..." Assim no balaio musical, Sergio Porto jogou JK, Leopoldina, Chica da Silva, Tiradentes, Pedro Segundo e, depois, misturou tudo num liquidificador musical: "Anchieta, O vigário dos índio, aliou-se a Dom Pedro. Acabou com a falseta, Da união deles dois ficou resolvida a questão, E foi proclamada a escravidão...Em 1954 o auge no estilo satírico, "Assim se conta essa história, que é dos dois a maior glória, A Leopoldina virou trem, E Dom Pedro é uma estação também". Mantendo seu constante bom humor, Porto estimula sua vocação para se divertir. A frase: "Ô,ô,ô, o trem tá atrasado ou já passou..." e a eleição das "Dez Mais Certinhas do Lalau", atrizes e vedetes, que Porto criou como paródia às dez mais elegantes do cronista social Ibrahim Sued, sem companheiro de Boemia . Neste mesmo ano, 1954, Burle Marx projetava o Parque Ibirapuera para as festas do IV Centenário de SP. Na data festiva a Força Aérea despejou 30 milhões de Triângulos prateados, onde eu, o autor destas linhas, se perdeu dos pais na continuação da Rua Riachuelo. Eu estava Feliz com as mãos cheias de triângulos mas, cadê os pais? Voltei o caminho e os encontrei, direto para casa e... Cabe aqui a frase da música: "Laiá, laiá, o bode que deu vou te contar" sim, no meu livro "Kd as memórias da infância", conto mais. Vale lembrar o "Febeapá, apresentando crônicas comentando os abusos da "redentora", nome que Porto deu ao golpe militar de 1964. Em 1967 apresentou "Febeapá nº 2" e no ano seguinte o livro "Na Terra do Crioulo Doido", onde destacou "JK e o crioulo doido, O poder do Velho e O Candidato ideal.", Nesta última ocorre uma crítica feroz aos negociadores e achacadores de políticos fracos na honestidade, presas fáceis, na época, dos "donos do Jogo do Bicho", e que agora são os atuais Milicianos comandando Escolas de Samba. Segue-se o "O Show do Crioulo Doido", baseado no sucesso do "Samba do Crioulo Doido", como uma sátira aos enredos das Escolas de Samba, o que incomodou muitos políticos e seus Guardiões servidores abusados pelas rachadinhas. Em julho de 1968, no intervalo da apresentação do "Show do Crioulo Doido", Porto bebe um café envenenado que ele atribui a terroristas de orientação política direitista e a perseguição. Como consequência sofre três enfartes, e falece. Vale lembrar o sistema que Putin utiliza atualmente no envenenamento de opositores. Aqui Era 1968...


Até que no ano passado escolheram

e saiu este samba

Foi em diamantina onde nasceu J.K

Que a princesa Leopoldina arresolveu se casar

Mas Chica da Silva tinha outros pretendentes

E obrigou a princesa a se casar com Tiradentes

Laiá, laiá, laiá, o bode que deu vou te contar

Joaquim José, que também é da Silva Xavier

Queria ser dono do mundo

E se elegeu Pedro Segundo

Das estradas de minas, seguiu pra São Paulo

E falou com Anchieta

O vigário dos índio aliou-se a Dom Pedro

Acabou com a falceta

Da união deles dois ficou resolvida a questão

E foi proclamada a escravidão

E foi proclamada a escravidão

Assim se conta essa história

Que é dos dois a maior glória

A Leopoldina virou trem

E Dom Pedro é uma estação também

Ô, ô ô ô ô ô o trem tá atrasado ou já passou

31ª ABS - 17/01/21 - AMANHÃ

ABS sigla que significa "PAI Investindo em Livros". Estou gravando no meu aniversário de 80 anos, feitos em 12/01. Agora encontramos GUILHERME ARANTES, paulistano nato 1953, morando na Bahia. Compositor, pianista, cantor torna-se o "Mestre do pop brasileiro" com a canção "AMANHÃ", de 70. "Amanhã, Está toda a esperança, por menor que pareça, Existe e é pra vicejar..." Esperança na família, não nos governos esquecidos de trocar a Burrocracia, pela Democracia Pura focada na família. Mas cuidado: A visão do familiar, pelas leis do divórcio pode-se trocar a companheira(o) mas NUNCA os filhos, que mantidos pelos sobrenomes chegamos a declaração do Papa Francisco : "Não existe família perfeita... Não somos perfeitos... Decepcionamos uns aos outros..." "Amanhã, Mesmo que uns não queiram, Será de outros que esperam, Ver o dia raiar..." Volto ao Papa e encontro "O exercício do Perdão... é vital para nossa saúde emocional e sobrevivência espiritual". Sabemos quem são os "uns e outros que não queiram" sentados em poltronas aveludadas, lustrando botas próprias ou de terceiros, sustentando famílias no ódio mútuo, onde o perdão é dado com tiros e facadas no rosto da mulher ou por aqueles "tiros perdidos" encomendados que acertam crianças, talvez filhos indesejados ou moedas de troca, nas disputas judiciais ou de ponto de venda de drogas ou de campinhos de futebol. Agora compreendemos melhor a nossa realidade brasileira e até mundial naquela frase papal "A mágoa é um veneno que intoxica e mata. Guardar mágoa no coração é um gesto autodestrutivo". 200.000 mil mortes, quantas mágoas terão o apoio daqueles sem seringa, sem vacina, sem teto, sem nenhuma ajuda alguma dos políticos, procurando olhar o próprio rabo, para escondê-lo da alfandega com as verdinhas e esquecem de pensar no AMANHÃ. Sim, haverá um "Amanhã, Ódios aplacados, Temores abrandados, Será pleno..." se pudermos ler sem pré-conceito e procurar entender as palavras que vem do Vaticano: O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente e a alforria do coração. Quem não perdoa não tem paz na alma nem comunhão com Deus. Esta última comunhão torna-se difícil apesar que encontramos, a longo tempo, a expressão grega he-bdomekontákis heptá, traduzida por "setenta vezes sete" que devemos perdoar. "Amanhã, Será um lindo dia, Da mais louca alegria, Que se possa imaginar... Amanhã, Redobrada a força, Pra cima, que não cessa, Há de vingar..." Somo leitores de jornais e revistas, ouvidores de rádios e TVs, mas também somos produtores de notícias e como tal, temos uma função social, a de não sermos, como o Francisco afirma "uma arena de conflitos e um reduto de mágoas", como políticos em geral, transformam seus postos de trabalho e seus títulos que não honram. "Amanhã , Mais nenhum mistério, Acima do ilusório, O astro rei vai brilhar, Amanhã, A luminosidade, Alheia à qualquer vontade, Há de imperar..." A poesia de Arantes torna-se um hino quando frente a bandeira nacional, mão no peito e pensamento no Ano Novo, murmurarmos para nós mesmos: "Amanhã. Está toda a esperança...Amanhã, Apesar de hoje, Será a estrada que surge, Pra se trilhar..., Amanhã, Mesmo que uns não queiram..., Será pleno..."

Sugiro consultarem o clubedeautores.com.br para conhecerem muitos livros, inclusive os meus. Uma ótima Boa Semana, criativa e plena de perdão.



32ª ABS - 24/01/21 - LOS HOMBRES NO DEBEN LLORAR

Devido aos acontecimentos na AMAZÔNIA e em outros locais do BR, aliados ao modo infantil como tratam a VACINAÇÃO e a COVID, alterei a crônica semanal para uma nova música: "LOS HOMBRES NO DEBEN LLORAR". Lembro as 31 crônicas de letras de músicas com análises sociais e colocadas no meu canal do Youtube. Após catalogadas, farão parte do livro FACEBOOKSELLER Vol. III. Hoje busco Jorge Fidelino Ayala Barrios, "conocido como King Clave, un cantautor argentino, cuyos éxitos fueron conocidos entre los anos 60's y 90's. Actuou en la película con lo mismo nonbre de la música junto al actriz Noemí Ceratto, tu futura esposa." Música e filme que me recordam com amargura as mais de 210.000 mortes e que fizeram e ainda fazem homens, mulheres, idosos e crianças chorarem. Recordo que a minha primeira crônica comentei 120.000 falecimentos. Mas, hoje ao lado de cada túmulo é possível pensar e lastimar "Cuando te perdí, No me conforme, Con la realidade, Un presentimiento, En mi pensamiento. Me dio la verdad". Que fala tenta enganar o povo com Mentiras escondidas em declarações sem valor. São dois ou cinco poderosos sem valor social, que se gabam do uso de uma canetinha bic para colocarem um ponto final em assuntos melindrosos provocando comoções labirínticas. Acredito que poderia acrescentar, agora como VERDADE da bic usada " para assinar atestados de óbitos e para pedir que pessem uma pá para enterrar mais um brasileiro..." Continuo na música: "Tu procedimiento me hizo padecer, Dejando en mi pecho una herida cruel,Y al verte rendido por otra ilusión" que as eleições de 2022 estão garantidas pelo sistema TRUMP. Tal fato é preocupante "Pero yo no pude contener mi llanto, Cerrando los ojos me puse a llorar, Todo en esta vida tiene su comienzo pero, si duda, tiene su final". Acrescento, em 1922...Traduzindo as palavras posso dizer que: "Um sol de esperança brilha na minha vida, e seus raios dizem que os homens não devem chorar..." e lembro agora Leandro Karnal afirmando que "2020 foi um ano de agressividade, da comunicação violenta e do berro onde a diferença era o estopim da raiva. Era o colapso da empatia". (OESP, de 23/12/2020, pg. H6)Numa página antes, Roberto da Mata confidenciava, " Veja o absurdo. Há vacinas, mas há um presidente com o óbvio desejo de morte. Aposta no anômalo... a anômia". 

Cuando te perdí No me conforme Con la realidade

Un presentimiento En mi pensamiento
Me dio la verdade

La pobre casita Que fue nuestro nido
Muy triste quedo Solo tu perfume
Quedo en el recuerdo De aquel viejo amor

Tu procedimiento me hizo padecer
Dejando en mi pecho una herida cruel
Y al verte rendida por otra ilusión
De celos y angustia mataste mi amor

Dicen que los hombres no deben llorar
Por una mujer que ha pagado mal
Pero yo no pude contener mi llanto
Cerrando los ojos me puse a llorar

Todo en esta vida tiene su comienzo tiene su final
Las fuertes cadenas de mi sufrimiento logre desatar
En mi corazón una nueva flor vino a floreser
Trayendo bonanzas y nueva esperanza a mi padeser

El tiempo a curado todas las heridas que tu me dejastes
Como despedida hoy no soy esclavo de tu cruel amor
Un sol de esperanza brillo en mi vivir

Dicen que los hombres no deben llorar
Por una mujer que ha pagado mal
Lo que tu me hizistes ya lo perdone
Sigue tu camino y que te valla bien

Dicen que los hombres no deben llorar
Por una mujer que ha pagado mal
Pero yo no pude contener mi llanto
Cerrando los ojos me puse a llorar

Os homens não devem chorar

Quando eu te perdi Eu não me conformei Com a realidade

Um sentimento No meu pensamento
Me deu a verdade

A pobre casa Qual foi o nosso ninho
Muito triste ficou Apenas seu perfume
Eu permaneço na recordação Daquele velho amor

Seu procedimento me fez sofrer
Deixando uma ferida cruel no meu peito
E vendo você se render por outra ilusão
De inveja e angústia você matou meu amor

Eles dizem que os homens não devem chorar
Para uma mulher que pagou mal
Mas eu não pude conter meu choro
Fechando meus olhos eu comecei a chorar

Tudo nesta vida tem seu começo tem seu fim
As fortes correntes do meu sofrimento conseguiram desencadear
No meu coração uma nova flor chegou às flores
Trazendo bonanças e nova esperança ao meu padeiro

O tempo curou todas as feridas que você me deixou
Como adeus hoje eu não sou escravo do seu amor cruel
Um sol de esperança brilhar na minha vida

Eles dizem que os homens não devem chorar
Para uma mulher que pagou mal
O que você fez comigo, eu te perdôo
Siga o seu caminho e tudo correrá bem

Eles dizem que os homens não devem chorar
Para uma mulher que pagou mal
Mas eu não pude conter meu choro
Fechando meus olhos eu comecei a chorar




33ª ABS - 31/01/21 - FESTA

ANDERSON CUNHA é o compositor de "FESTA" interpretada por Ivete Sangalo. "Festa no gueto, pode vir, pode chegar..." é o convite que parece tão familiar, mas apresenta um conjunto de ideias, conceitos e interesses das classes dominadas que recebem nos seus ninhos as chamadas Elites, ou dominantes, para que haja uma micro celebração onde podem, enquanto cantam e participam, conjugar atos de igualdade sem se preocuparem com qualquer fé religiosa ou esportiva do Flamengo ao São Paulo, tenham esta ou aquela raça ou, principalmente, qualquer diferença social, principalmente em relação ao status financeiro ou político com a famosa Caixa 2, 3,4..."Misturando o mundo inteiro, Vamo vê no que é que dá.", pois no participar acaba o individualismo, o narcisismo e o egocentrismo de Brasília e surge a voz do povo "Unidos jamais seremos vencidos" enquanto cantam "Tem gente de toda cor, Tem raça de toda fé, Guitarras de rock'n roll, Batuque de candomblé..." É a libertação do proletariado, talvez até subversiva, que convida os grandes para "Vai lá, prá ver", e os grandes líderes passageiros, eleitos por falta de opção por serem mais autocráticos, ao escutarem a voz do povo, que dizem ser a voz de Deus, ameaça-os, como praga do antigo Egito, criar um Estado de Calamidade com a COVID, para chegar do Estado de Defesa, a antessala do Estado de Sítio preparando para a Ditadura. Mas o carisma popular entre aqueles considerados classe média para baixo, poderão acompanhar a letra da música "A tribo se balançar, E o chão da terra tremer, Mãe Preta de lá mandou chamar ;Avisou! Avisou! Avisou! Avisou!... Quatro vezes, mas o que existe subjacente? Será um aviso aos políticos, que em suas ZONAS DE CONFORTO se escondem em duas palavras " ATO POLÍTICO" contornando e esquecendo que existe uma única palavra para o fato de desrespeito ao voto do povo, que é "IMPEACHMENT. Políticos que tem o rabo preso na Caixa 2 em geral e que fogem da moralidade, como o diabo da cruz, pensando que seus eleitores são ingênuos, como na música que só "AVISOU, AVISOU, AVISOU e AVISOU... Quatro vezes. ELENA LANDAU (OESP, de 22/01/21, pag. B7) também comentou que: "BOLSONARO FALOU, BOLSONARO AVISOU" e perguntou: "O que estamos esperando para impedir o avanço do mal que Bolsonaro representa?" Ela comenta a Rômenia e Eichmann. Na Hungria aconteceu a mesma coisa... No Brasil, ela comenta, são 210.000 mortes. O ritmo da canção, é predominantemente neo-soul, com tangenciais no funk, mas provoca a presença feminina e letras CONSCIENTES das realidades periféricas , mexendo com os poderosos, políticos ou da 'Alta sociedade High Society' com Madona, numa próxima crônica) . Enquanto que na nossa letra encontramos "Que vai rolar a festa; Vai rolar!... Mas não resta dúvida que servem como aviso pois a morador de Moema vive 80 anos, mas na Cidade Tiradentes, onde ocorre o convite para a Festa é de 57 anos. Resta dizer, conforme a música de Sangalo: Simbora! Simbora! Simbora!, talvez uma homenagem simbólica a Simonal, que segundo ele, nas entrevistas dizia, ""Sou o único homem a não ter sido anistiado no Brasil", Desconhecia que no futuro 210.000 brasileiros também não seria anistiados e morreram. Devia ter razão, principalmente nesta situação mundial onde sinais e palavras de ALERTA, podem ser entendidas, e são, como AMEAÇAS. Anotem, por favor, o www.clubedeautores.com.br para conhecerem os vários livros sob o meu nome e outros escritores(as) associados . Uma ótima Semana, criativa e plena de perdão na simbologia Papal e a íntima e solidificadora ideologia com visão democrática da liberdade de expressão e direitos de reunião e sigilos da informação.


Festa no gueto
Pode vir, pode chegar
Misturando o mundo inteiro
Vamo vê no que é que dá

Tem gente de toda cor
Tem raça de toda fé
Guitarras de rock'n roll
Batuque de candomblé
Vai lá, prá ver

A tribo se balançar
E o chão da terra tremer
Mãe Preta de lá mandou chamar
Avisou! Avisou! Avisou! Avisou!

Que vai rolar a festa
Vai rolar!
O povo do gueto
Mandou avisar

Vem! Vem! Vem!
Na Na Na na na
Tá bonito, tá bonito
Tá beleza
Na Na Na Na Na
Na Na Na Na Na
Na Na Na Na Na
Simbora! Simbora! Simbora!

Composição de Anderson Festa Cunha




34ª ABS - 07/02/2021 - EU JÁ NEM SEI

Nesta semana, Wanderleia apresenta a música "EU JÁ NEM SEI..." uma Balada de Roberto Corrêa e Sylvio Son, de 1968, em tempos "nervosos" mas sem palavras de cunho racista, homofóbico, xenofóbico ou sexista como hoje é corriqueiro, por exemplo "Leite Condensado sendo engolido com a PQP pela imprensa e o povo.A música é uma pura declaração de amor esperando um Brasil melhor. Mas no meio da ditadura de 1964 que durou 21 anos, artistas não viviam, sobreviviam, como agora na pandemia. A irmã de Wanderleia seria morta por "bala perdida", Leonardo seu filho com dois anos morre afogado e seu marido, Nanato Barbosa. filho de Chacrinha, ficaria tetraplégico. Wanderleia Charlup Boere Salim nasceu em Gov. Valadares, de ascendência libanesa, considerada como a mais bela voz infantil. Adulta tornou-se cantora, compositora, atriz e instrumentista além de famosa no movimento Jovem Guarda, com Roberto Carlos com quem namorou. O apelido "Ternurinha", surge da música "Ternura", pois ela, mulher se superava a cada problema familiar, e artista, vence no profissional. Em 1968, num momento de suplantação ela canta " ...nem sei, Se gosto de você ou se gostei, Você me magoou ... Meu coração, não sente mais nenhuma emoção, Meus olhos já não veem com paixão..." Talvez uma homenagem aos nossos políticos que chegam pobres, ficam pousando em fotos e passam riscos, sempre pensando nos seus bolsos e familiares esquecendo quem os elegeram. Wanderleia, nasceu em 1944 ou 46 e eu nasci em 41. Na lembrança do jovem Tibor do Col. do Carmo dos maristas amando meninas do Col. São José das freiras, sonhava com a música "Aquele seu jeitinho de me olhar" mas detestava os foras com frases como "Você não foi, aquele que eu queria para mim'. Trazer a letra da música para os dias de hoje e colocando-a na política rasteira brasileira e ligeira sempre em CAUSA PRÓPRIA encontramos aqueles que eleitos por nossos votos, se perdem em vazias propostas. Propostas que deixam de lado as diferenças de idade, etnia, deficiências, características sexuais na identidade de gênero, educação, vivências, status socioeconômico, nacionalidade, aparência, raça, religião, etc. Eles olham para o próprio umbigo e esquecem o universo dos BRICS, pois só na sigla estamos em primeiro lugar, inclusive na alimentação militar com leitinho e docinhos. Estamos no fim da fila na vacinação contra a COVID e na alimentação dos pobres, doentes desamparados e moradores de rua. Como podemos cantar um grande momento" d'O amor que eu esperava não ter fim, E que parece agora se acabou, Só resta então, dizer adeus... Sem medo de chorar". Adeus para deputados, senadores, ministros e vereadores loteando o Brasil, se vendendo por cargos e salários, no odiado "Toma lá, dá cá", tão a gosto da maioria dos políticos dominados por Cargos e Benesses. Wanderleia na Jovem Guarda foi uma verdadeira guerrilheira conquistando musica após música seu lugar no coração da juventude. Hoje, temos outros astros e estrelas, numa ação de guerrilha num país distante, os Estados Unidos, mas que no lugar de dizer adeus para Trump e chorar, o povo elege Biden e Harris e sorriem com a escolha de Lady Gaga, Jennifer Lopez, a ativista Amanda Gorman e Michelle e Barack Obama, como convidados. Voltando à música "Eu já nem sei" se vale a pena contestar decretos, vetos e medidas provisórias e até projetos do governo federal, " Pois a saudade não vai maltratar, Um coração que não tem mais amor" por alguém que prometeu o Bem da Nação e depois de eleito, bota para queimar quase a metade do país, corta orçamentos do IBAMA, manda deixar as porteiras abertas para a boiada passar, retira incentivos além de paralisar a cobrança de multas ambientais e deixa pra lá a Educação e Saúde. Nós todos conhecemos Wanderleia e seu sucesso "Eu já nem sei", mas também não sabemos a maior parte das realidades de nosso país, apesar de todo esforço da Imprensa Livre e Responsável, que noticiam e detalham as peças jurídicas originadas de contestações legais envolvendo decretos, vetos e medidas provisórias do Governo Federal e que foram levadas ao Supremo Tribunal Federal - STF. Sabendo discernir o joio do trigo, podemos cantar "Eu agora sei" a diferença entre a DEMOCRACIA e a DITADURA, pois a primeira é feita pelo amor e perdão e a segunda, pelo ódio e perseguição. A eterna luta da VIDA com RESPEITO versus a MORTE com FEL e DESPREZO.


35ª ABS - 14/02/21 - SAI DE CIMA DO MURO

Pesquisei na Revista ARRUAÇA, Edição 4 da Fac. Cásper Líbero, um artigo de Paula Cristina sobre o que ela chamou de uma "música-consciente de Mc Garden", apelido de Lucas Rocha da Silva, de 21 anos, pertencente a chamada nova classe C da periferia. Ele conquistou sucesso na Web com vídeos independentes e músicas de protesto, como "SAI de CIMA do MURO"Sugiro e recomendo ouvirem e sentirem a letra da música e a fala de Mc Garden no  Google. Comento a mensagem dele: "Prefiro falar sobre a expectativa de uma geração melhor, com mais assistência social, boas escolas, hospitais, empregos, transportes públicos e acima de tudo viver com dignidade. (...)Eu posso assim auxiliar (...,) para que os brasileiros vejam a realidade em que o País se encontra". Roberto Pompeu de Toledo, André Malraux, Paulo Francis e tantos outros cronistas políticos, criaram frases que complementam o pensar de Mc Garden, que informa:: "O país só mudou pra pior... Sentiu? Isso aqui ainda tem jeito; O nosso defeito é ver só um lado; Então cobre quem foi eleito; Pro nosso respeito se manter guardado; Ou você acorda agora ou vai chorar no futuro; Sai De Cima Do Muro; Sai De Cima Do Muro; Aprimore sua visão pra não dar tiro no escuro". E eu completo: E afirmar que foi "bala Perdida" que matou a criança ou até o adulto...Quando escrevo estas crônicas críticas consulto caminhos que fluem como rios em busca do mar, por aplicar a visão da psicanálise ou mesmo das Constelações Familiares e Laborais, onde encontro confluências de sentimentos e sonhos freudianos com as realidades de Viktor Frankl. Um exemplo prático e real está no cantar de Mc Garden : "Cê" viu em várias fontes, Fui ouvir "Isso é Brasil"... Mas a real é que "tá" lamentável; O pior é que eu vejo um monte; Que acha que tá tranquilo e favorável". O "monte" são os autores das Fake News com rancor, ciúmes e ódio evidentes, ocupando ou até usurpando cargos públicos, ocultando sacos e caixas de dinheiro vivo, além de obterem diferentes bônus e benesses. Todos sem exceção necessitando de apoio da Psicologia ou da Psicanálise Sistêmica, pois eles estão fora das três caixinhas , Id, Ego e Superego , coisa que resultou em mais de 60 pedidos de impeachment. Mc Garden lembra :"A metralhadora tá fazendo tra tra; E o povo dançando; Morreu mais um preto inocente no gueto E "Cê" finge não saber quem que "tá" matando; Reprove extremista, evite o fascista; Quem sofre injustiça me diz que cor tem?" Não preciso exemplos como da metralhadora, pois na minha 1ª crônica, tinham morrido 110 mil brasileiros. Hoje na 35, estão mortos mais de 235 mil. Pode piorar com os Fura-Filas e as mensagens subliminares de deputados e senadores, ministros e governos estaduais e o central. Um colega da PUC, Carlos Alberto Di Franco, afirma no OESP: "Jornalismo sem adornos" tem "Sua Força (que) se encontra no vigor persuasivo da verdade factual e na integridade da opinião". É a perfeita conjugação escrita no caráter semiótico de Lacan, com Mc Garden: ou seja: "Não compre pela embalagem; Sem saber o que contém; Vim por comida no teu prato; Através do meu relato; Pra te acordar de fato; Pois se moscar cê afunda..." O funk (fank!) é uma realidade na pandemia e é o substrato psicanalítico para o divã oferecido a um "pai de família com angústia no peito; Pois seu chefe se viu apertado; E então o demitiu com direito; O direito de ficar calado. Sai De Cima Do Muro...Sai De Cima Do Muro". Um final perfeito para o discurso psicoanalítico.  

"Cê" viu em várias fontes

Fui ouvir Isso é Brasil

E achei que tinha escrito ela ontem

Se estiver errado me conte

Mas a real é que "tá" lamentável

O pior é que eu vejo um monte

Que acha que tá tranquilo e favorável

A metralhadora tá fazendo tra tra

E o povo dançando

Morreu mais um preto inocente no gueto E

"Cê" finge não saber quem que "tá" matando

Reprove extremista, evite o fascista

Quem sofre injustiça me diz que cor tem?

Não compre pela embalagem

Sem saber o que contém

Vim por comida no teu prato

Através do meu relato

Pra te acordar de fato

Pois se moscar cê afunda

Recusei vários contratos

Mas sempre tem uns ingratos

Que acha meu funk chato

Porque eu não mexo com a bunda

O pai de família com angústia no peito

Pois seu chefe se viu apertado

E então o demitiu com direito

O direito de ficar calado

Isso aqui ainda tem jeito

O nosso defeito é ver só um lado

Então cobre quem foi eleito

Pro nosso respeito se manter guardado

Ou você acorda agora ou vai chorar no futuro

Sai De Cima Do Muro

Sai De Cima Do Muro

Aprimore sua visão pra não dar tiro no escuro

Sai De Cima Do Muro

Sai De Cima Do Muro

Futilidade em grande quantidade

Na pista entre taxista e Uber


Em meio aos ensaios de um novo formato de seu show, em um estúdio no bairro da Casa Verde, acompanhado de músicos profissionais, ótima estrutura e assessoramento, Mc Garden lançou em outubro de 2015, no SPTV veiculado pela TV Globo e no canal Vevo da internet, o videoclipe da música Namorado ausente. "Ei menina, não desanima. Esse é o típico moleque. Que se encontra em qualquer esquina". Letras que parecem um pop romântico pulsam na batida do funk. Garden teve seu primeiro contato com o ritmo em 2007, aos treze anos, quando ganhou um MP3 de sua mãe. "Pedi para um ex-cunhado colocar músicas nele, e ele inseriu várias do funk carioca dos anos 1990, que percebo hoje, serviram de inspiração". Enquanto o Mc ouvia os funks melodys de Claudinho e Buchecha, em 2008, o Brasil foi promovido a investiment grade, pelas agências nacionais de ranking, passando a integrar o grupo de IDH alto pela ONU. E no mesmo ano, foi publicado pela Fundação Getúlio Vargas um estudo intitulado "A nova classe média", mostrando que, entre abril de 2004 e abril de 2008, a parcela de classe C subiu 22,8%. Mas nas favelas de São Paulo, onde houve um dos maiores índices de crescimento, a população já sabia disso. Em 2008 também nos deparamos com o começo do funk ostentação. O consumo crescente por parte da classe emergente, que aprendia a lidar com a nova condição da periferia, refletia nas letras das músicas. Renato Meirelles, presidente do Instituto de Pesquisa Data Popular, e criador do Instituto de Pesquisa Data Favela, fala sobre este efeito em seu livro Um país chamado favela. "Mais do que esbanjar, a idéia seria mostrar que os membros dos estratos sociais inferiores são capazes de obter bens antes reservados à burguesia". Garden, que vive em Americanópolis, zona sul de São Paulo, conheceu de perto esse movimento. E apesar de já estar familiarizado com o funk, não seguiu este caminho. "Mesmo andando na contramão, resolvi acreditar que minha música poderia influenciar de maneira mais positiva. Acreditei e ainda acredito nisso. Não que eu escreva para julgar ou me colocar acima de ninguém, escrevo o que acho correto para nossa geração". Com essa postura, ele teve a primeira música postada em seu canal do YouTube, no ano de 2010, intitulada Pai nosso. "Ser sujeito homem é o que eu sempre falo. Pra ver se um dia "os moleques" entendem. Essa vida loka não leva a nada. Ele roda roda mas nunca aprende. (...) Pai nosso que estais no céu. Abençoe a minha gente. E ajude que com minha voz. Mostre um lado diferente". Filho de professor de matemática, e envolvido no trabalho voluntário com sua mãe desde muito jovem, Garden diz que sempre teve acesso à realidade social brasileira dentro de casa. E com essa base familiar, continou a fazer seus funks divulgados pela internet, com mensagens politizadas. Como Mina das erradas em 2012 (244.834 visualizações), Descaso é a causa do atraso (163.472 visualizações) e o Funk da educação (430.319 visualizações), postados entre fevereiro e abril de 2013.

"Geração de Pensadores"
Renato Meirelles explica que o fato de o nível de escolaridade entre as gerações ter subido 71% favorece o surgimento de jovens mais exigentes e mais conectados. "A internet é uma das principais fontes de informação desses jovens. São os novos formadores de opinião da classe média brasileira", diz ele. "Foi isso que assistimos em junho de 2013, quando eles mesmos saíram às ruas para as manifestações contra o aumento das tarifas de ônibus. O descontentamento difundido pelas redes sociais atingiu quem mais utiliza o transporte público, e isso não distinguiu o local onde moram". Neste mesmo mês, no dia 19, aproveitando o ápice dos protestos, Garden sai do anonimato ao lançar a música Isso é Brasil em seu canal do YouTube. Ele faz um videoclipe simples, mas com versos indignados. "Brasileiro quer ser mais malandro. (...) Enquanto isso o nosso Nióbio. Sai daqui por debaixo dos panos. (...) Olha lá nossos governadores. Não investem na educação. Pra não ter uma geração de pensadores. (...) Mas você fingiu que não viu. Aqui a bunda vale mais que a mente. Infelizmente esse é o Brasil". Ao alcançar milhões de acessos e compartilhamentos, Garden vê durante o pleno estado de revolta que tomou conta das ruas seu canal de músicas suspenso. Quem o ajudou foi o humorista Rafinha Bastos, que entrou em contato com conhecidos do YouTube, para colocar o vídeo novamente ao ar. Após este fato, viraram amigos. Até hoje não se sabe o que aconteceu, mas essa projeção não foi de toda ruim, e acabou o fazendo se aproximar de Gabriel, o Pensador e de Emicida, que passaram a divulgar seus trabalhos e a chamá-lo para cantar em seus shows. Foi assim que sua música saiu da periferia e conquistou os fãs "do asfalto". A partir de então, com a crise que chegou ao país, vemos lentamente o declínio do funk ostentação. "Esses jovens estão reduzindo as compras de roupas e produtos de marca, bem como boa parte da sociedade em geral. Mas a régua de qualidade mudou, eles também vão às ruas exigir os seus direitos", diz Meirelles.

"Não quero escrever em vão"
Em junho deste ano, Mc Garden viraliza um novo vídeo na internet, a música Encostei no baile funk. Com a câmera do celular nas mãos, e apenas uma batida ao fundo, ele percorre seu quarto, cantando um dos versos: "Encostei ali num baile funk. E fui vendo uns 'bang' que não eram bons. É que eu vi os moleques de 13, com a cara de sono. E a latinha na mão. E essa lata já tava amassada. Em vez de refri tinha lança-perfume. É o perfil do moleque que o pai fugiu da responsa. E a mãe não assume." O funk só foi reconhecido como gênero em 1960, com James Brown, e deste então passou por varias vertentes (ver quadro). Mas sempre foi um ritmo polêmico para todas as épocas. Como podemos ver no Brasil, o funk'nLata, funk proibidão, ostentação e o melody são exemplos que conquistaram as estações de rádio Brasil afora, e foram alvo de preconceito de muitos outros. Agora, chega o funk consciente nas batidas de Mc Garden. E fica a dúvida, qual será o futuro do funk no Brasil? Ao responder à pergunta, Garden é decisivo. "Prefiro falar sobre a expectativa de uma geração melhor, com mais assistência social, boas escolas, hospitais, empregos, transportes públicos e acima de tudo viver com dignidade. Adoraria poder escrever um funk sem essa revolta no conteúdo. Mas a caminhada é grande, a música ajuda a passar minha mensagem para uma grande massa. E eu posso assim auxiliar de alguma maneira, para que os brasileiros vejam a realidade em que o País se encontra"

37º ABS - 28/2/21 - Mamãe eu Quero

As demais 36 são encontras nas Plataformas Digitais. Semanalmente procuro aprender através da leitura de partituras musicais conjugada com uma possível investigação racional, letras com um essencial, que invisível aos olhos do ouvinte, tem a potencialidade para construir um olhar crítico sobre as TENDÊNCIAS sociais e políticas, em nossa volta, principalmente dos governantes e governados. Direciono minha curiosidade para uma dedução reflexiva onde busco na PSICANÁLISE SISTÊMICA e até em CONSTELAÇÕES EMPRESARIAIS sinais coerentes com a realidade formada por desejos, sonhos e a pró-atividade da visão na realidade humana. No final do carnaval e início da quaresma, acolho frases que parecem superficiais, mas que se revelam como uma autoanálise, voltando no Tempo, no Espaço e Matéria, na popular sigla "TEM". A música escolhida é "Mamãe Eu Quero" uma Composição de Jararaca, que foi foi uma criança que quis mamar até ser um garoto bem crescido e do parceiro Vicente Paiva. A marchinha de 1937 ganhou uma versão de Bing Crosby, para o inglês: "I want my mama", parte da trilha sonora do filme Serenata Tropical, catada por Carmem Miranda em 1941, ano de meu nascimento. A primeira frase é cantada por um folião fantasiado de Édipo Rei , ou seja, "Mamãe, eu quero, mamãe, eu quero mamar... Dá a chupeta pro bebê não chorar" Este pedido representa a experiência do cotidiano, daquela criança que, agora adulto, procura interpretar, do seu modo, o passado. Vale lembrar que ser PSICANALISTA SISTÊMICO é antes de tudo um LIMITADO POETA D'ALMA e como tal é saber escutar e no recôndito da sua mente, torna-se ESCRITOR de estrofes onde comportamentos extravasados, sem limites aparentes, mas existentes que devem ser desvendados, naquilo chamado TEM - Tempo, Espaço e Matéria. Não há vencedores ou perdedores, mas apenas dois seres humanos tentando mutuamente se descobrirem. Mas Édipo Rei no salão carnavalesco confessa que tem uma irmã parte da sua tragédia Sófocletiana prevista no oráculo de Delfos. Na música a solução é simples: "Dorme, filhinho do meu coração, pega a mamadeira e entra no meu cordão, Eu tenho uma irmã ...Ana e o Rei de Corinto são os estranhos no ninho, onde um rapaz cresceu até ficar perante a esfinge que propunha um desafio "Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três?" A nossa marchinha de carnaval apresenta outro desafio para Édipo Rei, ou seja "Olho as pequenas, mas daquele jeito". A fantasia é muito apropriada para quem tem no olhar a COBIÇA do corpo da companheira, no caso Jocasta, fantasiada de uma fêmea grega. Na frase seguinte "Tenho muita pena não ser criança de peito"; é uma confidência de divã de psicanalista. A foliona, fantasiada de mãe (no caso Jocasta), carrega uma grande mamadeira junto ao corpo provocando a freudiana "INVEJA do SEIO", estudada por Melanie Klein, como "fantasias inconscientes, presentes nas relações objetais primitivas". No fim do baile, Édipo Rei e Jocasta deixam o local por terem vencido as barreiras do superego para o ego, em busca de um amplexo. Dançaram afastados, mas presos por olhares elásticos buscando driblar o Complexo de Édipo e o Equilíbrio Emocional de Jocasta, ambos fatores desconhecidos de nossos políticos, pois conforme adaptando a música : "Temos um governo que é fenomenal; Os congressos são da bossa e os líderes são boçais".. Uma BOA SEMANA, se possível.

Mamãe Eu Quero

Composição: Jararaca / Vicente Paiva - Voz de Carmen Miranda, no filme Serenata Tropical, em 1940

Dorme, filhinho do meu coração
Pega a mamadeira e entra no meu cordão
Eu tenho uma irmã que se chama Ana
De tanto piscar o olho, já ficou sem a pestana

Olho as pequenas, mas daquele jeito
Tenho muita pena não ser criança de peito
Eu tenho uma irmã que é fenomenal
Ela é da bossa e o marido é um boçal

38ª ABS - 07/03/2021 - Psicose

 De Gustavo da Hungria Neves, nasceu em Brasília no dia 14/05, a mesma data do meu casamento, mas há 50 anos atrás. Era tecladista na igreja e aos 14 anos já compunha. Jean-Jacques Rousseau já dizia que a palavra desprovida de melodia só transmite ideias, já que para transmitir sentimentos e imagens seriam necessários o ritmo e os sons. Hungria com a música Hip Hop (emancipada pela música e letra de "Sabotage" de Adam Horovitz / Adam Yauch / Beastie Boys / Mike D) que transmite em "singles" tirando das letras da música todo o seu potencial, ou, como diz, "espremer até a última gota de suco dessa laranja". Buscando inspiração em sua própria vida, escreveu um momento dela: "Uma história de lutas e quedas e levantadas." O nome da música PSICOSE advém daquela situação que provoca um transtorno mental caracterizado por uma desconexão com a realidade, como aquela própria de BRASÍLIA, pois a esquizofrenia que lá acontece, na disputa de cargos e salários é um elemento essencial para diagnosticar uma doença psiquiátrica, pois lá encontramos delírios contra a COVID, alucinações vendo boiadas passar, falas incoerentes dos representantes do povo e uma agitação extra no andar de moto, helicóptero, cavalo, jet ski ou colocar-se no ombro de um coitado qualquer ou andar até um Superior Tribunal como dono da Verdade. Hungria dialoga: "A vida é um game, a luta é diária, O clima é de guerra e a fé companhia" e depois afirma que compõe com "muito carinho, amor e sentimento" confirmando, "Eu quero que a música atinja a meta de tocar corações". A estrofe a seguir é reveladora da opinião de Rousseau::"Da onde eu vim, pra onde eu vou; Deus, quais são seus planos; De vez em quando bate umas psicose; Mas dizem que a bad é bem normal". Normal para políticos? Um fato raro a normalidade, pois excesso de comidas e bebidas, medicamentos ou drogas (a popular maconha) afetam os comportamentos como NÃO USAR MÁSCARAS, que fingem não perceber, receitam medicamentos como algo de 1001 utilidades, sabendo que estão prejudicando companheiros e terceiros. Alguns estão convivendo com uma síndrome neurológica pelo excesso de dopamina. Outros, trazem um dano no cérebro e vivenciam alucinações nas votações, tem delírios nas reuniões, alterações de personalidade nas conversas, além de visíveis pensamentos e comportamentos desorganizados. Hungria também sente na pele a psicose da mãe quando canta: "Minha mãe pesando a mente é (a maior) neurose, Saiu pra trabalhar e nem deu Tchau. E minha mãe, que não é só uma mãe, é uma rainha" para revelar logo em seguida que "Nem preciso explicar pra V. que essa noite eu passei da conta, da janela eu vi o sol nascer... E esquece que já virou outro dia". Um dos sintomas, muito comuns nos palácios de governadores, da Justiça, de Autarquias, Empresas estatais, controladas, subsidiárias ou seja, nos conjuntos de órgãos que determinam os rumos da nação, é a repetição das palavras, ideias, frases e ações sem ou com pouco sentido, que indicam que os ocupantes dos cargos possuem pensamentos e reações que revelam ansiedades, agitações, nervosismos e até transtornos delirantes totalmente fora do contexto. Coisa comum hoje em dia em declarações de ministros, governantes e até de seguidores contaminados por psicoses. Entretanto a música Psicose apresenta uma compenetração voltada ao "Muito obrigado, pai, ... me fez um grande homem, mostrando o lado do bem, Que o certo de subir na vida é não pisar em ninguém..." e no final se estende "A Deus eu faço um pedido, escuta essa oração Dê sabedoria pros perdido no mundão." E eu completo, no fundão da Capital. A origem de tudo está na frase inicial da música "As vezes eu fico aqui sentado imaginando" se confirma no meio quando alega "Hoje acordei, refleti, tudo que eu já vivi, o choro que já chorei, num copo em que já sorri." Chegando ao fim a cura no lembrete: "Cresci descalço no asfalto, porém com muita ambição. Meu pai veio de onde eu vim,... hoje é vencedor..." Completo esta crônica crítica musical e política no social, para acrescentar o lema no século XVII(17) pelo rei João III da Polônia-Lituânia que, após a Batalha de Viena sobre o Império Otomano/Turco, proferiu "Venimus, vidimus, deus vicit" ("Viemos, vimos, deus venceu"). Hungria com o pai e a mãe, na música, encontraram a vitória que hoje dedicamos aos ouvintes e seguidores do meu "streaming" de vídeo.

Às vezes eu fico aqui sentado imaginando 

Da onde eu vim, pra onde eu vou

Deus, quais são seus planos
De vez em quando bate umas psicose
Mas dizem que a bad é bem normal
Minha mãe pesando a mente é mó neurose (mó neurose)
Saiu pra trabalhar e nem deu Tchau
E minha mãe, que não é só uma mãe, é uma rainha
Prometo pra mim mesmo nunca te deixar sozinha
Hoje acordei, refleti, tudo que eu já vivi
O choro que já chorei, num copo (não cobre o que?)
em que já sorri

Nem preciso explicar pra você

Que essa noite eu passei da conta
Da janela eu vi o sol nascer
E esquece que já virou outro dia
A vida é um game, a luta é diária
O clima é de guerra e a fé companhia

Cresci descalço no asfalto

Porém com muita ambição

Muito obrigado, pai, por nunca me deixar faltar o pão

E me fez um grande homem, mostrando o lado do bem

Que o certo de subir na vida é não pisar em ninguém

Imenso orgulho de ver aquele que batalhou

Que também veio de onde eu vim e hoje é vencedor

A Deus eu faço um pedido: Escuta essa oração

Dê sabedoria pros perdido no mundão

E cuide da criançada pra não deixar se envolver

Que o grave desse meu rap cubra o eco da PDD
e vez em quando bate as psicose
Mas dizem que a bad é bem normal
Minha mãe pesando a mente é mó neurose
Saiu pra trabalhar e nem deu tchau
A Deus eu faço um pedido, escuta essa oração
Dê sabedoria pros perdido no mundão


40ª ABS - 21/03/2021 - Hallelujah

Com o INTRIGANTE cantor, compositor e poeta canadense e budista, de origem judaica Leonard Cohen, que morreu com 82 anos após dedicar mais de 50 à carreira artística e quase um ano para completar a emblemática canção "Hallelujah que no seu desenrolar, envolve qualquer pessoa que pela letra e sonoridade. "Hallelujah" é palavra que tem origem hebraica mas na forma latina significa "Aleluia". Em ambos os casos procura-se "louvar a Deus", pois "hallelu" é "louvai" e "jah" é abreviação de "Yahweh" ou Deus. Uma diferença, "Hallelujah" é um termo usado para começar ou para terminar os salmos. A música eleva quem canta e escuta a uma situação de fé e espiritualidade religiosa, mas não como uma confirmação mas como um questionamento, pois a fé está abalada, tanto pelo autor como para o cantor que está arrepiado ao cantar. Cohen no início constrói a melodia com as notas da escala musical "quarta", "quinta", "menor cai" e a "maior ascende", incluindo a parte do refrão, na Primeira estrofe - Oh, Rei David... Hallelujah. 

Segunda estrofe - Traições

Sua fé era forte, mas você precisava de provas
Você a viu se banhando no terraço
A beleza dela e o luar arruinaram você
Ela te amarrou à cadeira da cozinha
E ela destruiu seu trono e cortou seu cabelo
E dos seus lábios ela tirou o Hallelujah

A estrofe começa citando o episódio bíblico em que o Rei David, ao ver uma mulher tomando banho, se apaixona por sua beleza e comete adultério com ela, o que desagrada os olhos do Senhor. Na sequência, há uma referência ao caso de traição que envolve Sansão e Dalila. Sansão era um juiz de Israel agraciado com uma super força que foi cedida a ele pelo Espírito Santo para proteger o povo dos ataques dos filisteus. Ele se casa com Dalila, uma filisteia dona de beleza física incomum. Em um dado momento da história, ela corta o cabelo de Sansão, que era a origem da sua força, e entrega o marido aos seus inimigos. No último verso, o uso do termo "Hallelujah" nos faz entender que Dalila tinha Sansão na palma da mão. Fascinado pelos encantos da esposa, ele simplesmente louva a Deus pela traição. No fim das contas, temos em comum homens importantes da Bíblia que são traídos por seus próprios desejos.

Terceira estrofe - Cohen, o questionador

Você disse que eu usei o nome em vão
Mas eu nem mesmo sei o nome
Mas se eu disse, bem, o que isso significa para você?
Existe um raio de luz em cada palavra
E não importa qual dela você ouviu
A Hallelujah sagrada ou a partida

A terceira estrofe faz uma referência ao terceiro mandamento: "Não tomarás em vão o nome do Senhor, o teu Deus, pois o Senhor não deixará impune quem tomar o seu nome em vão". Segundo a tradição judaica, não é permitido nem mesmo falar o nome de Deus. Desta forma, as menções ao criador se dão por meio de outros termos. Porém, de acordo com algumas correntes de estudos, o nome de Deus não era mencionado porque era simplesmente impronunciável. Nos versos acima, Cohen questiona qual é o real o significado do nome de Deus. Ele afirma que toda palavra possui "um raio de luz" e assim justifica o uso de qualquer palavra, ainda que ela seja terminantemente proibida.

Quarta estrofe - arrependimento e reflexões

Eu fiz meu melhor, mas não foi o suficiente
Eu não pude sentir, então tentei tocar
Eu havia dito a verdade, eu não vim aqui para te enganar
E mesmo que tudo tenha dado errado
Eu vou me prostrar diante da música do Senhor
Sem nada na minha língua além de Hallelujah

Buscando sua redenção, Cohen guarda para o último verso a confissão de suas falhas. Ele reconhece ser um homem insensível e questiona a própria fé. Posteriormente, o compositor se redime com a revelação de sua honestidade e encerra a conversa se prostrando diante do louvor a Deus. Visão densa do amor fez de Jef Buckley o intérprete definitivo de "Hallelujah" a "versão Buckley" considerada a versão definitiva da canção. Quando comparadas, as canções são consideravelmente distintas. Os versos adicionais propostos por Buckley se distanciam um pouco dos originais de Cohen. Por mais que ainda apresente a temática da espiritualidade, a canção assume um tom confessional e é adaptada para as questões de relacionamento amoroso. A seguir, você confere uma tradução livre e uma interpretação dos versos que Buckley trouxe para a "Hallelujah" dele.

Primeira estrofe - O amor sombrio

Mas querida, eu já estive aqui antes
Já vi esse quarto e já andei neste chão
Você sabe, eu costumava morar sozinho antes de você
E eu vejo a sua bandeira no arco de mármore
E o amor não é uma marcha da vitória
É uma Hallelujah fria e partida

A questão de relacionamento amoroso está mais em voga do que a espiritualidade. Observe, inclusive, que destinatário é citado como "baby", um adjetivo carinhoso. O autor começa contando sobre como ele conhecia aquele determinado lugar antes mesmo de conhecer o destinatário. A quadra também apresenta versos que retratam o amor de forma sombria e quebrada.

Segunda estrofe - Lembrança dos bons tempos

Então existiu um tempo em que você me deixava saber
O que realmente está acontecendo por dentro
Mas agora você nunca me mostra isso, não é?
Mas lembre-se quando eu me mudei para você
E o pomba sagrada estava se mudando também
E toda a respiração que esboçávamos era uma Hallelujah

Nota-se um resgate da memória de quando o relacionamento estava nos trilhos e o casal vivia em harmonia. O canto faz uma referência à pomba sagrada que pode ser vista como o Espírito Santo. Naqueles bons tempos, o entendimento regia o relacionamento e cada respiração do casal significava uma "Hallelujah".

Terceira estrofe - Nietzsche aplaude

Talvez exista um Deus acima
Mas tudo o que eu aprendi sobre o amor
Foi em como atirar em alguém que destruiu você
E não é um choro que você escuta a noite
Não é alguém que vê a luz
É uma Hallelujah fria e partida

Observa-se aqui o momento mais niilista da letra. De forma literal, o último verso é um questionamento da fé. A presença do Deus cristão é questionada e o amor é apresentado como um gesto de violência e não de paz. A última "Hallelujah" é entoada de uma forma triste, por alguém que parece desconhecer a luz da espiritualidade.

Mais curiosidades sobre "Hallelujah"

A música "Hallelujah" tem uma conotação espiritualizada. "Hallelujah" ocupa a 259ª posição na "Sabotage", do grupo Beastie Boys, uma música que ajudou a definir o hip hop. Leonard Cohen chegou a escrever 80 versos para a música "Hallelujah" a letra demorou um ano para ficar pronta e surgiu no meio de um processo difícil e frustrante. Para chegar no resultado final, o autor afirmou ter redigido pelo menos 80 versos!


41ª ABS - 28/03/2021 - Smile

Com o delicado objetivo de reviver na mente alguns momentos de felicidade, esquecendo o genocídio de um ou mais povos na pandemia. Lembrar "Carlitos" ou Charles Chaplin, Smile ou Tempos Modernos, é lembrar quando Carlitos aponta para os cantos dos lábios de sua companheira, pedindo que ela sorria, para tornar a amargura doce. Nesta pandemia está difícil Sorrir conforme a mensagem de John Turner e Geoffrey Parsons, que apenas em 1954 adicionaram as palavras na música, dizendo: "Sorria, embora seu coração esteja doendo; Sorria, mesmo que esteja quebrando; Quando há nuvens no céu..."No Brasil o céu está encoberto pelas queimadas na Amazônia. Smile também implora que ouvinte se anime e que há sempre um futuro brilhante, se ele apenas sorrir, uma verdade na época do pós guerra 14/18, composta em 1936, quase no início da 2da grande guerra de 39/47 A frase musical afirma: "Você vai superar; Se você sorrir através do seu medo e tristeza. Sorria e talvez amanhã, Você verá o sol brilhar por você. O personagem "O Vagabundo" (The Tramp), era um andarilho pobretão com as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro. Nos dias de hoje os representantes do povo vestindo calças, camisas e sapatos desgastados possuem como única arma, a mão estendida pedindo um auxílio, para aquele que tem 6(seis) armas para, talvez um dia, participarem de uma disputa entre irmãos. São aqueles que de moto ou carro de lucho, chegam ao seu iate ou casa de campo, portando , uma arma na mão e várias debaixo de um camisolão da moda. Sobreviverão? O personagem humilde e galante passou a ser a figura central de diversos filmes de Chaplin a década 20 e, com muito esforço, pode ser encontrado jogado num canto de uma favela ou domínio de uma esquina do crack do Brasil, 100 anos depois. Vale a lembrança musical " Sorria para que serve chorar; Você descobrirá que a vida ainda vale a pena; Se você apenas sorrir"...Mas, pergunto, onde está a interação corpo e cérebro das minhas lições terapêuticas? Onde coloco as sugestões de MUSICOTERAPIA envolvendo o Ser Humano por completo, numa Neurociência Musical como violinista que sou? Há letra de Chaplin pode ser considerada sucesso mas não é explicita mas atinge alguns pontos dos fenômenos sociológicos e antropológicos, que estudei no meu caminhar para Santiago de Compostela. Um exemplo encontrei, de surpresa em Arzuá, onde grupo sobre um tablado frente uma plateia local, de 20 e poucas pessoas, escutavam a música "Smile". Parei e fotografei e no aqui e agora, lembro: "Ilumine seu rosto com alegria; Esconda todos os traços de tristeza; Embora uma lágrima possa estar próxima; É a hora que você deve continuar tentando..." Continuar andando em busca de um grupo, antigo ou novo que tenha mexido com as emoções naquela particular e íntima interação entre notas, sons, durações de palavras em espanhol, produzindo um ritmo desconhecido e um silêncio marcante entre os 3 pares ambulantes permitindo dizer que era o Seu Grupo. A sua música tinha começado no compasso 69 marcando o espaço até o final da caminhada, onde "você vai superar, Se você sorrir através do seu medo e tristeza...Popular Chaplin tinha ideias incompatíveis com setores de pretensos patrióticas, vivendo a custas de atividades mercenárias e não ideológicas. O GRANDE DITADOR é o filme que faz sátira ao nazismo e ao fascismo e ao "tenho dito". Acusado de comunismo, foi perseguido, mudando-se para a Suíça. Com 54 anos, conheceu Oona, com 18 anos, com quem se casa, tem seis filhos e com ela viveu até o fim da vida. Em 1977 o mundo perdia um ator-mímico, dançarino, diretor-genial e produtor inglês . Deixava a mensagem: Sorria e talvez amanhã, Você verá o sol brilhar por você. Djavan regravou a versão de João de Barro ,de 1955,com o nome Sorri. Era a cognição sonora para criar um estado de satisfação pessoal pela indução musical, com letra no idioma brasileiro.


42ª ABS - 04/04/2021 - Doce Amargura

Uma homenagem ao Gestor do Fundo Verde Sr. Luis Stuhberger, que no domingo dia 28/03, comentou no jornal OESP o: "Presidente teve meu voto, mas não o terá de novo." Comparo na "Doce Amargura" com a frase: "Vai, a distância que nos separar" além da ideia de que "Tudo é maldade o mundo é mal...". Frases que levam uma lembrança nada doce de nossos políticos, profissionais espertos embalando dólares enquanto convivem com os 7 (sete) pecados capitais: da Soberba dos tribunais à Luxúria das longas sentenças teatrais lembrando a trilogia "Crucificação Encarnada", com os títulos Sexus, Plexus e Nexus de Henry Miller. Sigo para a Gula em Paris ou Brasília provocando Inveja aos colegas de plenário e de outros Estados e Prefeituras, a maioria empresários, todos pensando em seus sonhos de Preguiças no descansar do jogo, toma lá e me dá cá. Exemplo: a figura pernambucana de um Deputado Federal, JUSTO VERÍSSIMO, com o famoso bordão de Chico Anísio: "Quero que pobre se exploda!" ... Certeira Avareza leva a comprar mais armas para despejar tiros em atitudes de Ira, sem MÁSCARAS, aquelas de uso obrigatório, pois como afirma a passagem musical: "por mais que sigas há de nos ligar"... no rosto vivo ou no caixão, esquecido no chão esperando o camburão. "More" em Inglês ou " Ti guarderò nel cuore" que tanto Moacyr Franco como Nat King Cole cantaram, destacando as palavras que representam, no meu caso em particular, uma mensagem subliminar lembrando a louca juventude "sei que em amores novos sentirás, doce amargura de me relembrar". Detalhe, escutei em 1962 esta música como trilha sonora do documentário italiano "Mondo Cane", no Cine Itapúra, da Várzea do Glicério. Música escrita por Ortolani e Oliviero no filme é executada 4 vezes nos trechos "Life Savers Girls", "L'Ultimo Volo", "Models In Blue " e "Repabhan Strasse". Pela mensagem o filme foi indicado à Palma de Ouro, em Cannes, em 1962 , mas perdeu para o O Pagador de Promessas". Mas em 1964 ganhou o Prêmio Grammy como o Melhor Tema Instrumental. Duas coincidências: Em 14/05/1964 tirei minha primeira carteira de trabalho e nela, mantive até hoje um recorte de papel de seda amarelo, colado na última página do documento. A letra era testemunha e ainda é do amor pela vida naquela "DOCE AMARGURA". Eu iria me casar no mesmo dia e mês, 6 anos depois. E em 2020, completei 50 anos de união com uma parceira pianista, eu sendo violinista. A leitura da música, seja instrumental ou verbal, traz à memória os romances escondidos no passado, lembrando sempre que "e a saudade em teu desejo; o meu nome chamará; sós, quantas noites sem carinho então. Nós coração a coração baixinho; vamos ter que um dia revelar..." Freud poderia tentar explicar a situação com a autoanálise num processo de Terapia Musical? É possível sim, não uma, mas várias explicações que devem ser atreladas à associação livre obrigatoriamente. Uma associação impossível para políticos corruptos, dito, "rabo preso". Na política e no amor enfrenta-se a resistência que tem um seguro pilar para identificar a importância da psicanálise. PSICANÁLISE também é definida por Freud "como o trabalho de vencer resistências". Também é dele a afirmação de "conceber o tratamento psicanalítico como uma pós-educação dessa índole para vencer resistências interiores". Nada fácil nos dois ambientes onde mente e coração se debatem com a Doce Amargura de amar e ser amado. Uma dualidade que poucos políticos sabem buscar sem se venderem aos sete pecados capitais. Entendendo que a terapia não pretende extirpar nada e, de uma maneira como até a presente fala/escrita, começar a dissolver resistências do ouvinte ou leitor e assim facilitar à circulação, por caminhos de diferentes tipos de lembranças, apresentadas em fatos parcialmente ou segredos totalmente ambos inalcançáveis. Cada palavra de uma música então leva os pensamentos a "Revelar sem ter medo e sem segredo onde a loucura nos levou". Exemplos corriqueiros encontramos nas equipes dos governos, onde as estratégias devem obedecer uma única linha: aquela traçada por uma desnorteada caneta BIC. Se pensarmos em LULA, podemos cantar "Vai que aprendi a esperar por ti; segue o teu sonho se preciso eu vou..." , e seguindo, até debaixo do chuveiro, pensar no bom e feliz tempo que conviveu com ela/ele e soltar a voz, tanto tempo reprimida como "depois juntar lágrima e sorriso, o inferno e o paraíso" e sem nenhuma dúvida confirmar "de que é feito o nosso amor"... No sarcasmo de algum político inescrupuloso, o amor é feito por DINHEIRO e dele, surge a DOCE AMARGURA...Solução para não ser "Dor de Cotovelo"? Uma sugestão: A busca pela cura da FALA analítica conduzida por um PSICANALISTA com vivência jurídica e política naquele difícil trabalho CONCILIATÓRIO e MEDIATÓRIO para cancelar inúmeras resistências internas, começando com a principal, o falso PODER terminado com o verdadeiro SER. Agradeço àqueles que me acompanham que consultarem o clubedeautores.com.br para conhecerem as REFLEXÕES SOCIOLÓGICAS e ANTROPOLÓGICAS sobre o Ser Humano Andarilho. Dois volumes como forte base para a Psicanálise Religiosa e Cidadã. Uma ótima semana, se possível. 


43ª ABS - 11/04/21 - Reis do Agronegócio

 Comento com contornos psicanalíticos frases da música "Reis do Agronegócio" de FRANCISCO CÉSAR GONÇALVES. Agradeço comentários que surgem das ABS e das consultas ao www.clubedeautores.com.br. Na música de hoje, a transparência de CHICO CÉSAR irá originar opiniões diversas pois todas as frases colocam o dedo nas feridas provocadas por quem explora a terra depois das queimadas e de ver a boiada passar e arrasar o que sobrou. Chico é do interior da Paraíba. Na Universidade Federal de João Pessoa se formou Jornalista. Marcou os estudos com poesias de vanguarda e com alto poder de encanto linguístico. A literatura de CORDEL que o diga... Aos 21 anos em SP o jornalismo perde um êmulo de Paulo Francis, mas a música ganha a banda Cuscuz Clã e o CD "Respeitem Meus Cabelos, Brancos". Outra visão ocorre nas 13 faixas de "O Amor É um Ato Revolucionário", de 2019. Mas sugiro ouvirem "Reis do Agronegócio", pois apenas tangencio alguns ditos do paraibano como verdade. "Ó donos do agrobiz, de alimento com veneno;Vocês que aumentam todo ano sua posse; E que poluem cada palmo de terreno..." O segundo tangenciar alerta: "E não empregam tanta gente como pregam; Nem alimentam tanto a gente como alegam...os Seus deputados não protegem, como dizem... CHICO envolve "pinóquios véios", o "agrebiz feroz", alertando para "a voz da ciência" e confirma que "não ouvem a voz da consciência... só ouvem algo por conveniência", convivendo numa frase delirante, com a "Miss motoserrainha do desmantamento". Na revelação de que "Vocês se elegem e legislam, feito cínicos; Em causa própria ou de empresa coligada; um fato, onde muitos advogados eleitos, colocam seus serviços e que CHICO canta: Que bancam cada deputado da bancada;Té comunista cai no lobby antiecológico; Do ruralista cujo clã é um grande clube; Inclui até quem é racista e homofóbico. Vocês abafam, mas tá tudo no youtube." Além do YOUTUBE os jornais nacionais e locais também comentam uma possível divisão do Brasil entre aqueles que querem o AGRO, aqueles que revivem a Lei de Segurança Nacional, e no equilíbrio onde normalmente está a razão de uma realpolitik talvez vinda do Norte/Nordeste (1870/1930) modificando-se em mais quatro etapas - 30/60, 60/75, 75/95 e de 1995/atual. Comento que a minha tese de DOUTORADO pesquisou até 2025 as Relações de Trabalho, prevendo o HOMEWORK e apresentada na FGV/SP. Era uma cartilha de TI para os neófitos não compreendida mas que está à disposição em macro-imagem na música do paraibano CHICO. Mas não só lá. A estudiosa Cantanhêde, no OESP de 23/03/21 opina, no que eu chamo uma divisão do País entre Agro e o Fordismo, ambas tendo as mãos amarradas nos princípios antigos e suplantados das indústrias eletro-mecânicas do Brasil, ainda gatinhando pelos caminhos da TI ou Inteligência Artificial. A divisão do País entre o Agro altamente informatizado e a sobrevivente indústria do milagre de 1950 de JK e Cia, preocupa os ideólogos, mas, conforme Eliane , no mesmo artigo comenta a " inteligência, competência, a defesa da economia e da vida" que tem sobrevidas no Brasil, subsistindo na RACIONALIDADE existente na LIBERDADE DE EXPRESSÃO, apesar que, subjacente, navega contra o OBSCURANTISMO, principalmente quando nega a ciência e a própria Constituição no seu âmago, distorcida porque toda IDEOLOGIA é questão de RETÓRICA, e nossos políticos são exímios neste último quesito. que ainda existe no Brasil. Ela termina afirmando que todos deverão prestar "satisfação à História e ao Brasil". Eu acrescento, que é falso o dilema entre Salvar Vidas e garantir o sustento da população vulnerável. São os "pinóquios veios" que não largam as carcaças dos tantos e tantos inúteis Partidos Políticos tentando manter a cabeça fora do lodo, mas afogando-se sobre cadáveres de vivos necrosados. A música continua por mais 8 estrofes de 8 linhas. 64 linhas e centenas de palavras que, se lidas e entendidas, deveriam ser entronizadas nos cursos onde a língua português fosse empregada. Encerro com uma delas: "... eu me alegraria se afinal morresse Esse sistema que nos causa tanto trauma".


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